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sábado, 27 de agosto de 2011

Fidelidade gera Prosperidade!


A FIDELIDADE NOS DÍZIMOS

Estamos dando continuidade aos estudos relacionados à prosperidade. Já vimos que prosperidade começa com a nossa disposição em andar conforme a palavra de Deus, proclamando-a em todo o tempo. Hoje falaremos sobre o dízimo e sua importância para a prosperidade financeira.

A palavra “dízimo” significa “décima parte”. A Bíblia afirma: “Trazei todos os dízimos a casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa...” (Malaquias 3:10a). Dízimo, ao contrário do que muitos pensam,  não é invenção de pastores. A Bíblia nos ensina que a décima parte de tudo o que recebemos não nos pertence, é do Senhor. Trazer o dízimo diante da Igreja e entregá-lo ao Senhor, significa reconhecer esta verdade. Entregar o dízimo nada mais é do que devolver ao Senhor aquilo que é dele. Deus nos dá 90%. É nosso! Mas 10% é dele e deve ser devolvido para o sustento da sua obra.

Creio que a maioria dos irmãos já conhecem as verdades relacionadas ao dízimo. A questão, ao meu parecer, não está no conhecer, mas no praticar. Fizemos uma pesquisa em várias Igrejas, conversamos com muitos pastores e chegamos à conclusão que a média de dizimistas em nossas Igrejas fica em torno de 50%, ou seja; somente a metade dos irmãos que freqüentam uma Igreja local são fiéis no dízimo. Às vezes menos. Poucas vezes mais. Muitas Igrejas enfrentam dificuldades financeiras porque seus membros não dizimam.

Por isso, infelizmente, as Igrejas precisam recorrer a métodos que não são bíblicos para levantarem fundos para o seu sustento. Promoções como churrascos, bazar, sorvetada, etc; revelam como a Igreja está distante daquilo que o Senhor planejou para ela. O plano de Deus para o sustento e crescimento da sua Igreja chama-se dízimos e ofertas! Quando todos os membros de uma Igreja são fiéis em sua vida financeira não há necessidade de promoções na Igreja. Se não há fidelidade nos dízimos não há prosperidade. Nem na Igreja, nem na sua vida meu irmão! Seja fiel no seu dízimo.

Desculpas usadas para não entregar o dízimo

Ao longo dos meus vinte e poucos anos de ministério tenho ouvido várias desculpas por parte daqueles que não são dizimistas. Quero apresentar aqui algumas destas desculpas.

Desculpa n° 1: O Dízimo é coisa da lei, do Velho Testamento!

Dizem os defensores desta idéia que nós, os cristãos, não estamos sujeitos a lei, vivemos na época da graça, e por isso não temos a responsabilidade de entregar o dízimo. Em parte, eles estão certos. Realmente estamos na época da graça e nosso relacionamento com o Senhor não está baseado na Lei de Moisés. Entretanto, a Bíblia nos mostra que a primeira pessoa a entregar o dízimo foi Abraão. Vejamos:

“E bendito seja o Senhor altíssimo que entregou os teus adversários nas tuas mãos. E de tudo lhe deu Abrão o dízimo.” (Gênesis 14:20)

Abraão havia derrotado os seus inimigos, e ao ser abençoado pelo sacerdote Melquizedeque decidiu lhe entregar o dízimo de tudo o que havia ganho na batalha. Abraão viveu pelo menos 600 anos antes da Lei ser entregue por Deus a Moisés. Seu nome nem havia mudado de Abrão para Abraão. Mas ele, movido pelo Espírito de Deus, desejou demonstrar reconhecimento por aquilo que o Senhor havia feito em sua vida, e por isso dizimou. O dízimo é expressão de gratidão e reconhecimento por aquilo que Deus nos tem dado.




Desculpa n° 2: Jesus não falou nada sobre o dízimo!

O Evangelho de Mateus nos mostra que Jesus valorizou o dízimo ao afirmar:

“Ai de vocês mestres da Lei e fariseus, hipócritas! Pois vocês dão a Deus a décima parte da hortelã, da erva-doce e do cominho, mas não obedecem os mandamentos mais importantes da Lei que são o de serem justos com vocês devem fazer, sem deixar de lado as outras.” (Mateus 23:23 BLH)

Jesus não apenas confirma a importância de dizimarmos, como também enfatiza que não basta entregar o dízimo sem que este dizimar seja acompanhado de uma vida íntegra e generosa, como já afirmamos anteriormente. Muitas pessoas, assim como os fariseus na época de Jesus, acham que basta entregar o dízimo e pronto, a prosperidade virá. As janelas do céu se abrirão. Engano! Precisamos ser fiéis em tudo. Não apenas no dízimo. A prosperidade financeira começa com o dízimo e continua através de uma vida de obediência a Palavra de Deus.

Desculpa n° 3: Estou  apertado financeiramente!

Está apertado financeiramente porque não é fiel nos dízimos e nas ofertas. Se fosse fiel não estaria apertado! Não conheço nenhum irmão que seja fiel e que não tenha o bastante para si mesmo e ainda para ajudar aos outros. A própria Palavra de Deus nos desafia:

“...ponham-me à prova e verão que eu abrirei as janelas do céu e farei cair sobre vocês as mais ricas bênçãos.” (Malaquias 3:10b BLH)

É preciso entender que ninguém deixa de entregar o dízimo por estar apertado financeiramente. Algumas pessoas decidem ser fiéis, entregam o dízimo duas ou três vezes e já querem ver prosperidade em suas vidas. Passaram a vida toda sendo infiéis e acham que de uma hora pra outra as coisas vão mudar. Não conseguem permanecer fiéis e querem ser abençoados. Se não são voltam a ser infiéis revelando o porque de não terem sido abençoados nos meses em que entregaram o dízimo. Quando somos fiéis e permanecemos fiéis, aconteça o que acontecer, seremos honrados e experimentaremos prosperidade financeira.

Desculpa n° 4: Não concordo com o pastor!

Misericórdia! Quanta ignorância espiritual. Nossa fidelidade é para com Deus e não com o pastor. O dízimo é do Senhor e não nosso. Não temos liberdade para escolher se o entregamos ou não. Independente daquilo que o seu pastor faz ou deixe de fazer você deve ser fiel; ou você vai permitir que as atitudes do seu pastor decidam pela sua fidelidade? Porque é exatamente isso que acontece quando deixamos de ser fiéis por causa daquilo que o pastor está fazendo. Estamos permitindo que a conduta do pastor interfira em nossa fidelidade. Quando não concordamos com o nosso líder devemos orar por ele, abençoá-lo para que ele, diante de uma situação errada, possa mudar; mas não deixarmos de ser fiel ao Senhor.

Se algum pastor está errando na administração dos recursos que o Senhor coloca sob os seus cuidados, esse pastor, com certeza, irá prestar contas ao Senhor. Mas um erro não justifica outro! Seja fiel ao Senhor no seu dízimo!

No amor de Cristo,
Pr. Alvarenga