Celebrando a Comunhão!
(Lucas 22.14 a 18)
- Algumas questões: 1) Qual a importância de
estarmos juntos, como Igreja? 2) A igreja no primeiro século vivia em comunhão?
Quais os tipos de reuniões que eles tinham? Jesus valorizou a comunhão? Como
podemos, hoje, viver em comunhão?
- O texto lido nos ensina bastante sobre a
comunhão. Ele descreve o momento em que Jesus celebrou a última páscoa dele com
os seus discípulos. Quando meditamos neste texto aprendemos algumas verdades
importantes sobre a comunhão.
1.
Jesus valorizou a comunhão com os discípulos! (Vs.15)
- No verso 15 Jesus afirma: “Tenho desejado
ardentemente...” Ele esperava muito por aquele momento. Por quê?
- Primeiro porque Jesus reconhecia a
importância da comunhão. Em sua oração sacerdotal no evangelho de João ele
afirma: “E não rogo somente
por estes, mas também por aqueles que pela sua palavra hão de crer em mim; para
que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles
sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste.” (João 17.20 e 21) Havia no coração de Jesus um profundo desejo de que seus discípulos
vivessem em comunhão.
- A igreja no
primeiro século compreendeu este desejo do Senhor Jesus e por isso vivia em
comunhão: “E todos os que criam estavam juntos, e tinham
tudo em comum.” (Atos 2.44). Eles se reuniam no templo e nas casas: “E todos os
dias, no templo e nas casas, não cessavam de ensinar, e de anunciar a Jesus
Cristo.” (Atos 5.42)
- Assim como Jesus e a Igreja do primeiro
século, também precisamos reconhecer a importância de estarmos juntos. A
comunhão com os irmãos nos traz edificação e fortalecimento da nossa fé.
2. A comunhão
fortaleceu Jesus para o cumprimento da sua missão! (Vs.15 e 16)
- Ao meditarmos no fato de que Jesus esperou
ansiosamente por aquele momento, podemos também entender o significado da
comunhão para o nosso mestre. Ele estava bem próximo do momento em que seria
condenado por nós. Ele tinha em mente o momento em que a sua missão seria
completada. No vs. 16 ele diz: “...nunca mais a comerei...” Na mente de Jesus só havia um pensamento: Está
chegando a hora!
- A comunhão de Jesus com os seus discípulos
trouxe a ele fortalecimento naquele momento difícil. O mesmo vai acontecer no
Getsêmani, quando ele pede aos discípulos mais próximos que orem com ele.
- A comunhão com os nossos irmãos ajuda-nos a
enfrentarmos situações difíceis em nossa vida. Como é bom sabermos que temos
uma família espiritual, com a qual podemos contar nos momentos de aflição,
sendo ajudados por ela.
3. A comunhão tem um preço! (Vs.17)
- Jesus disse:
“Recebei e reparti entre vós!” Esta semana estava
ouvindo uma ministração do pastor Carlito Paes onde ele dizia: “Tudo aquilo que
não lhe custa nada, não leva você a lugar nenhum!” O crescimento espiritual tem
um preço! A conquista de vidas para o Senhor Jesus também tem um preço. A
comunhão, mais do que você possa imaginar, também tem um preço.
- Muitos hoje procuram uma Igreja pensando
apenas em si mesmos. Querem muito ser abençoados. Mas, veja o que Jesus diz: “Recebei e
REPARTI ENTRE VÓS!” Em Jesus, com certeza, seremos abençoados! Mas o
mesmo que nos abençoa, pede-nos para repartirmos com outros aquilo que
recebemos. A comunhão exige de nós o repartir “nosso” tempo, “nossa” casa, “nosso”
carro, e, muitas vezes, nosso dinheiro e alimento. E aí está uma grande
dificuldade para muitos: repartir, dar!
- Viver em comunhão implica em passarmos por
cima do nosso orgulho e vontades. Isso é parte do preço que temos que pagar.
Mas, este preço, em nada se compara ao preço que Jesus pagou pela nossa
comunhão: a sua própria vida!
- Celebremos a comunhão dando a ela a real
importância em nossas vidas. Assim como Jesus, que possamos valorizar o estar
junto com os irmãos; participando das reuniões no domingo e também durante a
semana, nas células. Participando também de outras atividades, encontros, e
tudo aquilo que visa promover a comunhão da Igreja. Vale a pena! Você será
edificado e fortalecido em sua fé!