NOSSAS REUNIÕES
Rua Brasília, 347 - Jd. Imá - Campo Grande MS

Domingo: 19:00 - Encontro de Celebração
Quarta-feira: 20:00 - Encontro de Oração e Estudo Bíblico

Todo 1º Sábado do Mês: 19:30 - Encontro de Homens
Todo Último sábado do Mês: 19:30 - Sábado Jovem







domingo, 30 de novembro de 2014


Com Jesus é bem melhor!

(Evangelho de Lucas, 5.1 a 6)

- Você já se frustrou em relação a um trabalho realizado, não alcançando o resultado que esperava? Você já se esforçou para resolver uma situação e, mesmo se esforçando, não conseguiu resolvê-la? Será que Jesus pode mudar uma situação em nossa vida? Até que ponto isso é possível?

 - Podemos dividir o texto que serve como base para a nossa reflexão em duas partes: 1) O trabalho dos pescadores sem a presença de Jesus, e 2) O mesmo trabalho com a presença de Jesus.

 1. O trabalho sem a presença de Jesus!

 - O verso 5 nos informa que os pescadores haviam trabalhado a noite toda, mas sem sucesso. Não haviam pegado nenhum peixe. Uma noite toda de trabalho sem resultado.

 - É muito frustrante trabalharmos muito e não vermos o resultado do nosso trabalho. Isso pode acontecer com qualquer um de nós. Muitas vezes trabalhamos duro, nos esforçamos, mas não conseguimos ver o resultado do nosso trabalho.

 - Aqueles pescadores passaram por esta experiência frustrante. Já estavam lavando as redes para irem embora. O trabalho de uma noite toda havia se perdido.

 2. O mesmo trabalho com Jesus!

- O verso 6 nos mostra uma outra realidade e uma mudança radical na vida daqueles pescadores. Agora, a pescaria contava com a presença de Jesus. O mestre manda que eles lancem as redes ao mar e o resultado é surpreendente. Ao relatar a mesma história, o evangelho de João, no capítulo 21, verso 11, nos informa que eles pegaram 153 grandes peixes.

- Não era hora de pescar. Uma boa pescaria no mar acontece, principalmente, durante a noite; quando se pode ir para o alto mar. Mas, com Jesus as dificuldades são superadas e o impossível acontece.

3. Com Jesus é bem melhor!

- Ao lermos esta história do evangelho podemos aprender lições maravilhosas para a nossa caminhada:

1.    A presença de Jesus faz diferença em nossa vida! É possível caminharmos sem Jesus. Podemos até conquistar muitas coisas sem a presença de Jesus em nossa vida. Mas com Jesus é bem melhor! Jesus renova as nossas forças mesmo quando já “trabalhamos” duro e nada conseguimos. Ele nos anima a continuar, a “lançar de novo a rede”, a ter esperança de que vai ser diferente; os resultados vão aparecer. A situação vai mudar. Talvez você já trabalhou muito, tentou várias vezes e agora está cansado, frustrado, desanimado. Jesus pode mudar completamente esta situação. Ele faz toda a diferença!


2.    Precisamos caminhar segundo a palavra de Deus! O verso 5 nos mostra a atitude de Pedro em relação à palavra do mestre. “...sobre a tua palavra lançarei a rede!” Quando agimos a partir da palavra de Deus os milagres acontecem. As situações mudam. Muitos querem experimentar o poder de deus em suas vidas, mas não estão dispostos a obedecer a palavra de Deus.

3.    Precisamos ter disposição para seguir a Jesus! O verso 11 diz: “E, levando os barcos para terra, deixaram tudo, e o seguiram.” O impacto que Jesus causou na vida daqueles pescadores foi tão grande que eles decidiram seguir a Jesus. Eles estavam certos de que com Jesus é bem melhor. Caminhar com Ele é diferente.   

quarta-feira, 26 de novembro de 2014


“A presença de Deus”

(Salmo 27.1 a 4)

- Quando estudamos a Palavra para conhecermos mais a respeito da pessoa de Deus, aprendemos sobre os seus atributos. Denominamos atributos naturais de Deus a Onisciência, Deus é a fonte de todo o conhecimento; a onipotência, Deus é a fonte de todo o poder e a onipresença; que caracteriza a presença de Deus em todos os lugares ao mesmo tempo.

- A presença de Deus é algo maravilhoso, que transforma por completo a nossa existência. Uma coisa é vivermos, outra é vivermos na presença de Deus.

- Moisés conhecia essa diferença e sabia muito bem a importância de contarmos com a presença de Deus em nossa caminhada. ...ele declara:

- Davi também sabia sobre a importância da presença de Deus. O texto lido nos revela isso mostrando-nos que a presença de Deus...

1. Traz luz ao nosso caminhar! (Vs.1)

- “O Senhor é a minha luz...” A luz foi a primeira manifestação da criação de Deus. (Gênesis 1.3) Vemos neste detalhe a importância da luz. Por isso, a presença e a manifestação de Deus sempre aparecem associada à luz.

- O próprio Jesus disse: “Eu sou a luz do mundo, quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.” (João 8.12)

- Quando desfrutamos da presença de Deus podemos andar com segurança e tomar decisões conscientes e firmes, pois não andamos “no escuro”; mas sim na luz de Deus.

- Em segundo lugar, o texto nos mostra que a presença de Deus...

2. Traz proteção ao nosso caminhar!( Vs.1)

- “...e a minha salvação...” É muito comum associarmos a palavra salvação à obra redentora de Cristo. Podemos aplicar este sentido à salvação de Deus quando lemos textos como este, presentes no Antigo Testamento. Entretanto, o que Davi expressa ao Dizer que Deus é a sua salvação, é a proteção de Deus em relação aos seus inimigos. (Vs.2)

- O reino de Davi prosperou muito e isso despertou a ira dos seus inimigos. Com certeza, muitos desejavam a sua morte. Em muitos Salmos Davi demonstra sua confiança em Deus e na sua proteção. O Salmo 91 é um destes Salmos.

- Hoje não enfrentamos os mesmos inimigos que Davi, mas também temos os nossos “inimigos” para os quais necessitamos da proteção de Deus. A violência urbana, a inveja; são apenas alguns desses “inimigos” contemporâneos.

- Em terceiro lugar, aprendemos com Davi que a presença de Deus...

3. É conquistada quando buscamos ao Senhor! (Vs.3)

- Davi pede ao Senhor que possa morar continuamente em sua casa. A “casa de Deus” simbolizava a presença d’Ele. Os hebreus acreditavam que Deus estava no templo e somente ali sua presença se manifestava. Ao fazer este pedido Davi demonstrava seu profundo desejo de permanecer na presença do Pai.

- Precisamos desejar a presença de Deus. Quando isso acontece, nos dispomos a buscar ao Senhor por meio das orações e do jejum; e a presença do Senhor manifesta-se de maneira poderosa em nossa vida.

domingo, 16 de novembro de 2014

MANTENDO A ESPERANÇA
(João 11:1 – 15)

Por Wagner Estigarrívio


INTRODUÇÃO

Nessa semana um professor de Língua Portuguesa desapareceu. Muitos em seu local de trabalho já dizem que ele está morto, mas ninguém sabe o que ocorreu com ele, então por que não acreditar que esteja vivo? Por que não manter a esperança?

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Muitas coisas causam desesperança
* Doença
* Cansaço da vida Gn 27:46
* Obras da vida são penosas Ec 2:17
* Frustação Jn 4 : 8
* E podem abalar a vida do homem e tirar a esperança.


Então diante da desesperança, o que fazer?

* Maria procurou a Jesus
* Rei Asa diante da sua doença não buscou ao Senhor - IICr 16:12
* Muitos procuram outras pessoas.(Saul procurou uma médium)
* Outros não procuram ninguém(Judas foi se enforcar )




Jesus permite algumas dificuldades,mas não é para o mal
V5 – Pois Jesus amava Maria, Marta e Lázaro.
V6 – Ainda que permanecesse por mais dois dias onde estava.
V7,8 – Enfim decide ir apesar das ameaças.
V9,10 – Ele vem ao nosso auxílio porque Ele é luz sabe por onde andar.


Muitos não entendem o agir de Deus
V11,12 – Interpretam mal as palavras de Jesus. Não tem entendimento espiritual. Mt16: 22
V13,14 – Mas Jesus esclarece seus discípulos

Em meio à desesperança , venha para Jesus
Mt 11:28 – Todos os cansados e oprimidos
ICo 13:13 – Porque a esperança permanecerá para sempre

domingo, 2 de novembro de 2014

Celebrando a Comunhão!
(Lucas 22.14 a 18)

- Algumas questões: 1) Qual a importância de estarmos juntos, como Igreja? 2) A igreja no primeiro século vivia em comunhão? Quais os tipos de reuniões que eles tinham? Jesus valorizou a comunhão? Como podemos, hoje, viver em comunhão?

- O texto lido nos ensina bastante sobre a comunhão. Ele descreve o momento em que Jesus celebrou a última páscoa dele com os seus discípulos. Quando meditamos neste texto aprendemos algumas verdades importantes sobre a comunhão.

1. Jesus valorizou a comunhão com os discípulos! (Vs.15)

- No verso 15 Jesus afirma: “Tenho desejado ardentemente...” Ele esperava muito por aquele momento. Por quê?

- Primeiro porque Jesus reconhecia a importância da comunhão. Em sua oração sacerdotal no evangelho de João ele afirma: E não rogo somente por estes, mas também por aqueles que pela sua palavra hão de crer em mim; para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste.” (João 17.20 e 21) Havia no coração de Jesus um profundo desejo de que seus discípulos vivessem em comunhão.

- A igreja no primeiro século compreendeu este desejo do Senhor Jesus e por isso vivia em comunhão: E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum.” (Atos 2.44). Eles se reuniam no templo e nas casas: “E todos os dias, no templo e nas casas, não cessavam de ensinar, e de anunciar a Jesus Cristo.” (Atos 5.42)

- Assim como Jesus e a Igreja do primeiro século, também precisamos reconhecer a importância de estarmos juntos. A comunhão com os irmãos nos traz edificação e fortalecimento da nossa fé.

2. A comunhão fortaleceu Jesus para o cumprimento da sua missão! (Vs.15 e 16)

- Ao meditarmos no fato de que Jesus esperou ansiosamente por aquele momento, podemos também entender o significado da comunhão para o nosso mestre. Ele estava bem próximo do momento em que seria condenado por nós. Ele tinha em mente o momento em que a sua missão seria completada. No vs. 16 ele diz: “...nunca mais a comerei...” Na mente de Jesus só havia um pensamento: Está chegando a hora!

- A comunhão de Jesus com os seus discípulos trouxe a ele fortalecimento naquele momento difícil. O mesmo vai acontecer no Getsêmani, quando ele pede aos discípulos mais próximos que orem com ele.

- A comunhão com os nossos irmãos ajuda-nos a enfrentarmos situações difíceis em nossa vida. Como é bom sabermos que temos uma família espiritual, com a qual podemos contar nos momentos de aflição, sendo ajudados por ela.

3. A comunhão tem um preço! (Vs.17)

- Jesus disse: “Recebei e reparti entre vós!” Esta semana estava ouvindo uma ministração do pastor Carlito Paes onde ele dizia: “Tudo aquilo que não lhe custa nada, não leva você a lugar nenhum!” O crescimento espiritual tem um preço! A conquista de vidas para o Senhor Jesus também tem um preço. A comunhão, mais do que você possa imaginar, também tem um preço.

- Muitos hoje procuram uma Igreja pensando apenas em si mesmos. Querem muito ser abençoados. Mas, veja o que Jesus diz: “Recebei e REPARTI ENTRE VÓS!” Em Jesus, com certeza, seremos abençoados! Mas o mesmo que nos abençoa, pede-nos para repartirmos com outros aquilo que recebemos. A comunhão exige de nós o repartir “nosso” tempo, “nossa” casa, “nosso” carro, e, muitas vezes, nosso dinheiro e alimento. E aí está uma grande dificuldade para muitos: repartir, dar!

- Viver em comunhão implica em passarmos por cima do nosso orgulho e vontades. Isso é parte do preço que temos que pagar. Mas, este preço, em nada se compara ao preço que Jesus pagou pela nossa comunhão: a sua própria vida!


- Celebremos a comunhão dando a ela a real importância em nossas vidas. Assim como Jesus, que possamos valorizar o estar junto com os irmãos; participando das reuniões no domingo e também durante a semana, nas células. Participando também de outras atividades, encontros, e tudo aquilo que visa promover a comunhão da Igreja. Vale a pena! Você será edificado e fortalecido em sua fé!

terça-feira, 28 de outubro de 2014

“A benção da renovação!”
(Isaías 40.27 a 31)

Algumas questões: 1) Tenho me sentido cansado? O cansaço pode atingir também a alma ou somente o corpo? De acordo com o texto lido, como podemos ter nossas forças renovadas?

A profecia de Isaías foi produzida em um momento difícil na vida do povo de Israel. O verso 27 do texto que serve como base para a nossa reflexão, nos informa que muitos até pensavam que Deus havia se esquecido deles. Estavam enganados, é claro. Deus jamais se esquece do seu povo. O mesmo profeta Isaías declara: “Porventura pode uma mulher esquecer-se tanto de seu filho que cria, que não se compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse dele, contudo eu não me esquecerei de ti.” (Is.49.15) E é por este motivo que o Senhor, por meio do profeta, revela esta palavra de renovação de forças, encontrada no final do capítulo 40 do livro de Isaías.

Todos nós, em um determinado momento da nossa caminhada, nos sentimos cansados. Este cansaço pode atingir o nosso espírito; é quando as nossas forças espirituais se esgotam e não encontramos motivação para lermos a palavra, para orarmos. Também podemos nos cansar emocionalmente. É quando surge aquela tristeza que a gente não sabe de onde vem, quando ficamos vulneráveis aos sentimentos de culpa, raiva e tantos outros que nos fazem mal. Por último, também nos sentimos cansados fisicamente. O corpo carrega e sofre as outras dimensões do cansaço. Precisamos ser renovados. Experimentar a benção da renovação de forças, em todas as dimensões; espírito, alma e corpo! Como isso pode acontecer? De acordo com o profeta Isaías, podemos experimentar a benção da renovação quando...

1. Aprendemos a esperar no Senhor!

“Mas, os que esperam no Senhor...” (Vs.31) precisamos aprender a esperar em Deus. Primeiramente, no sentido devocional. Esperar pela presença reveladora do Senhor, em nosso tempo de oração. (TSD) Nos aquietarmos na presença dele, como afirmou o salmista: Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus; serei exaltado entre os gentios; serei exaltado sobre a terra..” (Salmo 46.10) Não devemos ter pressa de sairmos da presença do Pai.

Em segundo lugar, no sentido temporal. Isso significa reconhecer o tempo de Deus em nossa vida. Há um tempo certo para tudo (Eclesiastes 3.1), e nem sempre as coisas vão acontecer no tempo que desejamos. O salmista também nos ensina através da sua própria experiência: “ESPEREI com paciência no SENHOR, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor.” (Salmo 40.1)

Precisamos aprender a esperar no Senhor. Quando isso acontece, experimentamos um renovar constante das nossas forças na presença de Deus. Sabemos que esperar não é fácil. Vivemos no tempo das coisas rápidas, quase que instantâneas. Por isso, precisamos pedir graça ao Senhor para que venhamos desenvolver a calma espiritual que tanto precisamos, a fim de experimentarmos a benção da renovação. Em segundo lugar, experimentamos a benção da renovação quando...

2. “Corremos” para o Senhor! (Vs.31)

“...correrão e não se cansarão!” Naturalmente, não existe a possibilidade de corrermos sem nos cansarmos. Pode até existir diferença na intensidade do cansaço, mas ele vai existir. Na verdade, o profeta está falando sobre uma ação sobrenatural de Deus. Ele é aquele que, de maneira sobrenatural, pode renovar as nossas forças.

Correr neste texto pode ser comparado a uma busca. É “correr para” Deus. Buscá-lo de todo o coração. E quando falamos em correr logo nos lembramos do apóstolo Paulo, que sempre gostava de comparar a caminhada cristã a uma corrida: “Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis.” (I Cor.9.24) Somos todos atletas espirituais. Precisamos “correr” para Deus. Isso envolve disciplina e determinação. Precisamos estar determinados em buscar ao Senhor. Nos esforçarmos para permanecermos na presença dele.

A benção da renovação é experimentada quando buscamos ao Senhor com toda intensidade espiritual. Depois de corrermos, caminharemos com Ele e na força dele. No texto lido, a águia representa esta verdade. Ela sobe até as alturas das correntes de ar, para depois apenas abrir as asas e voar. Primeiro, a águia precisa se esforçar, subir, para depois desfrutar de um lindo vôo panorâmico. Quando nos esforçamos e corremos para a presença do Pai, experimentamos um lindo “vôo” na presença dele. Precisamos apenas “abrir as asas” e voar. É quando as coisas começam a acontecer sem que precisemos nos esforçar. Deus simplesmente age, possibilitando-nos um caminhar abençoado em sua presença.

Concluindo, podemos experimentar a benção da renovação constantemente em nossa vida. Basta aprendermos a esperar no Senhor e buscá-lo de todo o nosso coração. Isso não é fácil, exige de nós esforço e determinação. Mas, vale a pena sermos renovados no Senhor.

domingo, 19 de outubro de 2014

“Caminhando em vitória!”

“Não que já a tenha alcançado, ou que seja perfeito; mas prossigo para alcançar aquilo para o que fui também preso por Cristo Jesus. Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.” (Filipenses 3.12 a 14)

- Não é fácil caminhar em vitória. Em muitos momentos enfrentamos situações onde fica difícil nos encontrarmos com a vitória. Não obstante à esta realidade Deus deseja que caminhemos em vitória. Deus nos criou para sermos vencedores. Por isso o apóstolo Paulo escreve: Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou.” (Romanos 8.37) Em Cristo somos mais que vencedores. Nele podemos caminhar em vitória. No texto lido o mesmo apóstolo Paulo nos dá dicas de como podemos caminhar em vitória, tornando realidade aquilo que Deus planejou para nós. Segundo ele, caminhamos em vitória quando...

1. Superamos o passado!

- Em relação ao passado podemos nos lembrar de coisas boas e ruins. Queremos nos lembrar de algo, melhor que lembremos de coisas boas. Aliás, é muito bom vivermos momentos de nostalgia, quando paramos um pouquinho e relembramos aventuras, momentos felizes que foram vividos. Não há nenhum problema em relação à isso. O problema é quando passamos a viver o passado; quando queremos reproduzir no presente coisas que foram muito boas e das quais não conseguimos nos desprender. Pior ainda é quando nos prendemos a coisas riuins. Experiências que nos machucaram, nos fizeram mal e delas não conseguimos nos desprender.

- O apóstolo Paulo nos ensina que para caminharmos em vitória precisamos superar o passado. Ele sabia o que estava dizendo pois o seu passado era algo muito forte em sua vida. Paulo foi um perseguidor da Igreja. Em Atos 8 vemos o ainda Saulo perseguindo com ódio os cristãos. Certamente, estes momentos traziam muita tristeza ao coração do agora discípulo de Jesus. Talvez muitos até lançavam em rosto o passado de Paulo. Mas, em Cristo, ele aprendeu a superar seu passado.

- Deus quer escrever uma nova história na vida de cada um de nós. Mas, para que esta nova história seja escrita, precisamos superar o passado. Nos desprender dele. Sejam experiências boas ou ruins. Passou! Talvez você não consiga se desprender de algo que o feriu, o magoou. Hoje deus pode libertá-lo deste passado. Em Cristo, você pode vencer qualquer experiência do passado que esteja lhe prendendo.

- Em segundo lugar, caminhamos em vitória quando...

2. Olhamos para frente!     

- Este “olhar para frente” pode ser entendido a partir da expressão “avançando para as coisas que estão diante de mim...” Isso significa que o apóstolo Paulo tinha sonhos, objetivos, coisas a serem alcançadas, e ele caminhava com o olhar nestas coisas. Jesus era seu alvo principal, ele olhava para Jesus, mas seu olhar era sempre dirigido ao futuro.

- Só é possível avançar quando temos sonhos, alvos, objetivos a serem alcançados. Quais são os seus sonhos? Seus alvos? É importante estipularmos alvos para cada área da nossa vida: Familiar, profissional, financeira. Isso nos ajuda a caminharmos olhando “para as coisas que estão à nossa frente.”

- Em terceiro lugar, o apóstolo Paulo nos ensina que caminhamos em vitória quando...   

3. Não paramos!

- O apóstolo Paulo enfrentou muitos e sérios problemas em sua caminhada. Mas nada fez com que ele parasse. A expressão “prossigo” aparece duas vezes: Nos versos 12 e 14. A idéia que o texto trás - como em outros textos de Paulo – e a idéia de um atleta em plena competição. Paulo gostava muito de comparar a trajetória cristã com uma corrida.

- Um atleta não pode parar em meio a uma competição. Parar significa derrota. Por isso, Paulo prosseguia, ainda que em meio à lutas e perseguições. Ele era um trabalhador incansável na obra do Senhor. Olhava para frente, para Jesus; e prosseguia.

- Quando Deus libertou o seu povo do Egito, houve um momento em que o povo precisou tomar a decisão de não parar. Eles estavam entre o mar e o exército de Faraó. Aos olhos humanos, não havia como prosseguir. Ao orar ao Senhor, intercedendo pelo povo, Moisés ouviu do Senhor: “Dize aos filhos de Israel que marchem.” (Êxodo 14.15) Era necessário prosseguir. Só assim o povo alcançaria as bênçãos da terra prometida dadas pelo Senhor.


- Para caminharmos em vitória precisamos continuar caminhando, aconteça o que acontecer.  

domingo, 12 de outubro de 2014

“Sonhos que se realizam!”
(Gênesis 37.1 a 13)

- Algumas questões: 1) Será que é importante sonhar? 2) Você tem sonhos para a sua vida? 3) Como podemos entender a expressão dos irmãos de José, quando eles dizem: “Lá vem o sonhador!” (Vs.19)    

- Sonhar é importante! Os sonhos nos movem para frente, nos faz avançar. Às vezes, como no caso dos hebreus no cativeiro, os sonhos nos dão forças para manter a esperança em meio à uma situação difícil. (Salmo 126)

- O texto lido fala-nos dos sonhos de José. Ele ainda era muito jovem, 17 anos. (vs 2) Mas, através destes dois sonhos, Deus já fazia brotar em seu coração a visão de que um dia ele se tornaria um grande líder. Com certeza, a partir deste momento, José passou a caminhar com estes sonhos em seu coração.

- Ao lermos a história de José, percebemos que estes dois sonhos tornaram-se realidade. José assumiu a liderança da nação egípcia, cumprindo-se assim a promessa de Deus em sua vida, revelada nestes sonhos. Ao meditarmos nesta linda história, podemos identificar algumas atitudes em José que contribuíram para que estes sonhos se realizassem.

1. Um coração livre de ressentimento. (Vs.13)

- Quando Jacó fala em enviar José para ajudar seus irmãos no pastoreio, ele responde: “Eis-me aqui!” (vs.13) Esta resposta de José indica, primeiramente, que seu coração estava livre de ressentimento. O ressentimento pode manifestar-se por meio de uma mágoa ou rancor, resultados de uma ofensa ou de uma desfeita.

- José tinha motivos de sobra para alimentar ressentimento em seu coração. Seus irmãos o ofendiam constantemente e demonstravam não gostar dele. Entretanto, ao ser mandado por seu pai para junto dos seus irmãos no campo, José não demonstrou ressentimento. Não usou a atitude de desfeita dos seus irmãos para não ir ao encontro deles.

- Como é importante mantermos nosso coração livre de ressentimentos. Conhecendo este princípio o salmista declara: “Cria em mim, ó Deus, um coração puro...” (Salmo 51.10)

2. Disposição para o trabalho! (Vs. 13)

- A segunda indicação da resposta “Eis-me aqui” de José é a sua disposição para o trabalho. Ao ser enviado por seu pai ele não resiste. Ele sabia que seu pai o amava muito e podia dar uma desculpa para não ir ao encontro dos irmãos.
O trabalho junto as ovelhas não era um trabalho fácil, mesmo assim José partiu para encontrar seus irmãos.

- Sonhos não se realizam sem trabalho! Precisamos sonhar, mas também precisamos nos esforças para que nossos sonhos se realizam. Muitos sonham e continuam sonhando o dia todo. Não chegarão a lugar algum! A palavra de Deus afirma: “BEM-AVENTURADO aquele que teme ao SENHOR e anda nos seus caminhos. Pois comerás do trabalho das tuas mãos; feliz serás, e te irá bem.” (Salmo 128.1 e 2)

3. Perseverança! (Vs.15 a 17)

- José foi um homem perseverante. Sua história nos revela isso. O texto lido também. Ele não encontrou seus irmãos em Siquem. Poderia ter voltado e relatado isso ao seu pai. Mas, ele não agiu desta maneira. Procurou por seus irmãos até encontra-los. Esta atitude de José revela-nos sua perseverança.

- Em vários momentos de sua vida José demonstrou perseverança, principalmente no que concerne à sua fé em Deus. Em nenhum momento de luta José reclamou da sorte ou do cuidado de Deus. Ele não murmurou, mas permaneceu firme em Deus e nos sonhos que ele havia recebido do Senhor.


- Não basta termos sonhos, precisamos perseverar em direção à eles. Sonhos são alvos que estipulamos para a nossa vida e todo alvo representa um desafio. Por isso, somente a perseverança nos fará alcançar nossos alvos de vida. 

domingo, 5 de outubro de 2014


“Cultivando a perseverança”
(Gênesis 49.22 aa 26)
 
- José, sem dúvida, é um dos maiores exemplos bíblicos de perseverança. Sua caminhada foi marcada por inúmeros desafios e obstáculos. Mesmo assim, ele perseverou no Senhor e por isso alcançou êxito em sua caminhada, tornando-se líder da nação egípcia.
 
- Encontramos no texto lido algumas verdades que podem nos ajudar a cultivar a perseverança em nossa vida. Vejamos:
 
1. Frutificação! (Vs.22)
 
- Frutificação sempre foi um tema presente na vida dos hebreus. A produção de frutos na tradição hebraica indica a benção de Deus. Por isso, ela é almejada em todas as etapas da vida. O salmista escreveu: “Na velhice ainda darão frutos; serão viçosos e vigorosos.” (Salmo 92.14)
 
- Ao falar sobre José, seu pai, Jacó, refere-se a ele como um ramo frutífero. José foi um homem que frutificou, trabalhou, e a importância do seu trabalho foi algo incontestável na vida do povo egípcio. Ele salvou o povo da fome.
 
- Na vida espiritual a frutificação, conforme o Novo Testamento, pode acontecer de duas maneiras: 1º) Por meio de manifestações do nosso caráter (Gálatas 5.22); e, 2º) Pela conquista de vidas para Jesus (João 15.16).
 
- A frutificação nos traz alegria, contentamento, satisfação. Estes sentimentos nos preenchem e nos motivam a caminhar. Como é gostoso ver o fruto do nosso trabalho. Perceber que, de alguma maneira, estamos contribuindo para que outras pessoas sejam abençoadas. Quando frutificamos encontramos forças para permanecermos firmes no Senhor.
 
2. Consciência de que servimos a um Deus poderoso e fiel! (Vs.23 a 25)
 
- A vida de José havia sido marcada por dois sonhos, que representavam uma promessa de Deus para a sua vida. (Gênesis 37.1 a 10). No primeiro sonho José estava trabalhando no campo com seus irmãos, atando feixes; e os feixes de seus irmãos rodeavam e se inclinavam diante do feixe de José. No segundo sonho, relatado a seus pais, o sol, a lua e as estrelas se inclinavam perante ele. José sabia que um dia a promessa de Deus se cumpriria em sua vida, fazendo dele um grande líder.
 
- Mas sua caminhada em direção à esta promessa não foi fácil. Os primeiros desafios começaram dentro da sua própria casa; por meio de seus irmãos, que o jogaram em uma cova e depois o venderam como escravo aos egípcios. A referência do verso 23 nos remete a essa dificuldade. Os flecheiros eram responsáveis pela cobertura do exército, mas aqui eles atiram contra o soldado. José deveria receber apoio, cobertura dos seus irmãos, mas não foi assim. Mesmo assim, o “seu arco permaneceu firme!”
 
- José tinha consciência de que servia a um Deus poderoso, fiel, e isso o animava a prosseguir. Mesmo passando por lutas ele permanecia firme.
 
- Deus tem promessas para a nossa vida. Assim como José, também enfrentamos muitas lutas e desafios. Precisamos nos conscientizar de que servimos a um Deus poderoso. Ainda que venham as lutas, todas as promessas de Deus irão se cumprir em nossa vida! Quando temos essa consciência, cultivamos a perseverança, permanecendo firmes no Senhor.
 
3. Consciência da benção de Deus! (Vs.25 e 26)
 
- Jacó profere palavras de benção sobre a vida de José; que sabia sobre a importância da benção do seu pai. As palavras de Jacó traziam a profunda certeza sobre o coração de José de que ele era abençoado por Deus. Ele não tinha dúvidas em relação às bênçãos de Deus sobre a sua vida.
 
- O apóstolo Paulo afirma que fomos abençoados por Deus! (Efésios 1.3). A palavra de Deus afirma em Números 23.20 que a benção de Deus sobre o seu povo não pode ser revogada. Isto nos dá a certeza de que somos abençoados e ninguém pode mudar esta realidade. Quando caminhamos com esta certeza não nos desanimamos. Sabemos que mesmo em meio às lutas a benção do Senhor se manifestará sobre nós, aleluia!
 
Conclusão
 
- Certa vez ouvi uma história sobre um jovem violonista que daria seu primeiro concerto no mais importante teatro de sua cidade. Estariam presentes neste concerto os mais importantes músicos, além das autoridades da cidade. O futuro do jovem músico dependia daquela apresentação. Em meio ao concerto uma das cordas do seu violão arrebentou, mas, como não se importasse, o jovem continuou até o final; sendo aplaudido por todos os presentes. Ao ser cumprimentado pelo seu mestre o jovem falou: Naquele momento em que o violão ficou sem uma corda pensei em desistir, mas ao olhar para o senhor, seu olhar me inspirou confiança.
 
- Em muitos momentos da nossa vida enfrentamos adversidades que muitas vezes nos desanimam e até nos levam a pensar em desistir. Nestes momentos, devemos olhar para o nosso mestre, conscientes de que Ele é poderoso e fiel e que a sua benção está sobre nós. Assim acontecendo, conseguiremos permanecer firmes em nossa caminhada e veremos as promessas de Deus sendo concretizadas em nossa vida.

domingo, 28 de setembro de 2014


“O verdadeiro avivamento!”
                                    (Hab. 3.2 e 16 a 19)

“Ouvi, SENHOR, a tua palavra, e temi; aviva, ó SENHOR, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos faze-a conhecida; na tua ira lembra-te da misericórdia... Ouvindo-o eu, o meu ventre se comoveu, à sua voz tremeram os meus lábios; entrou a podridão nos meus ossos, e estremeci dentro de mim; no dia da angústia descansarei, quando subir contra o povo que invadirá com suas tropas. Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado; todavia eu me alegrarei no SENHOR; exultarei no Deus da minha salvação. O SENHOR Deus é a minha força, e fará os meus pés como os das cervas, e me fará andar sobre as minhas alturas”

- Algumas questões:

  * O que significa avivamento?

  * Você acha que avivamento é algo importante para a Igreja?

  * Você já leu ou ouviu algo sobre algum avivamento na história da Igreja?

- O dicionário Michaelis define avivamento como o “ato de avivar”, ou seja, “ato de tornar mais vivo”; “de manifestar mais vida”. No contexto bíblico, avivamento torna-se o ato de manifestar mais a vida de Deus. Avivamento bíblico é a vida de Jesus manifestando-se mais intensamente em nós. O apóstolo Paulo declarou: “Não vivo eu, mas Cristo vive em mim!” (Gálatas 2.20)
- Creio que esta é a ideia de Habacuque ao clamar a Deus: “Aviva ó senhor a tua obra...” (Vs.2) Habacuque viveu em um tempo difícil. Seu livro é composto por três diálogos. No primeiro, Habacuque questiona a deus sobre o porquê de tanta injustiça social. No segundo diálogo, ele questiona a maneira como Deus manifestaria a sua justiça, perguntando porque os bons muitas vezes precisam ser condenados com os justos. Por último, Habacuque entoa um hino de louvor a Deus, revelando assim sua compreensão acerca deste Deus maravilhoso que interfere na história.

- Neste último diálogo apresentado no livro de Habacuque, podemos entender que um verdadeiro avivamento...

1. É fruto de um clamor sincero! (Vs.2)

- A experiência de Habacuque com Deus, a partir da palavra do Senhor, gerou nele um profundo desejo por avivamento, que o levou a clamar: “Aviva ó Senhor a tua obra...” O verdadeiro avivamento começa quando homens de Deus, tocados por Ele a partir da sua palavra, começam a clamar por avivamento.

- Foi assim que começou o grande avivamento na Inglaterra do século XVIII. Homens como os irmãos John e Carlos Wesley clamaram a Deus por um avivamento e ele aconteceu. Milhares de vidas foram salvas na Inglaterra e no mundo inteiro como fruto deste avivamento.

- Em segundo lugar, o verdadeiro avivamento...

2. É fruto de um quebrantamento espiritual! (Vs.16)

- O verso 16 afirma: “Ouvindo-o eu, o meu ventre se comoveu, à sua voz tremeram os meus lábios; entrou a podridão nos meus ossos, e estremeci dentro de mim...” Habacuque olha para dentro de si mesmo é percebe o quanto era impuro e limitado; o quanto precisava de Deus. Quebrantamento começa quando olhamos para dentro de nós mesmos e nos humilhamos diante do Senhor. Por isso, o salmista ora: “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos. E vê se há em mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno.” (Salmo 139.23 e 24)

- Habacuque passa a compreender que, antes de emitir qualquer julgamento, precisamos olhar para dentro de nós mesmos e nos humilharmos diante do Senhor. O verdadeiro avivamento começa dentro de cada um de nós, quando nos quebrantamos na presença do Pai. O salmista também afirma: “Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus.” (Salmo 51.17)

- Em terceiro lugar, o verdadeiro avivamento...

3. É fruto de um louvor sincero! (Vs.17 e 18)

- Os versos 17 e 18 do capítulo 3 de Habacuque nos revelam que o profeta demonstra disposição de louvar a Deus em qualquer circunstância. Mesmo que as dificuldades fossem grandes, Habacuque louvaria ao Senhor. “Todavia...” indica esta disposição.

- O verdadeiro avivamento vem quando povo de Deus demonstra disposição para louvá-lo em qualquer situação. Jamais haverá avivamento enquanto houver murmuração e desânimo.

- O louvor possui um poder sobrenatural. No segundo livro de Crônicas lemos a história do cerco de Judá pelos moabitas e amonitas no reinado de Jeosafá. O povo de Deus, militarmente falando, era mais fraco que os moabitas e amonitas. Mas Deus, por meio do louvor do seu povo, livrou-os das mãos do inimigo. E aconselhou-se com o povo, e ordenou cantores para o SENHOR, que louvassem à Majestade santa, saindo diante dos armados, e dizendo: Louvai ao SENHOR porque a sua benignidade dura para sempre. E, quando começaram a cantar e a dar louvores, o SENHOR pôs emboscadas contra os filhos de Amom e de Moabe e os das montanhas de Seir, que vieram contra Judá, e foram desbaratados.” (II Crônicas 20.21 e 22)

- Por último, o verdadeiro avivamento...

4. É fruto de uma grande visão e da dependência de Deus! (Vs.19)

- Não há avivamento sem uma grande visão daquilo que o Senhor deseja para nós. Habacuque tinha plena convicção de que Deus queria leva-lo a “lugares altos” Deus tem mais para nós! Deus tem o melhor para nós! Acomodação não produz avivamento. Uma visão pequena, limitada, não produz avivamento.

- Além de uma visão ousada, também precisamos depender totalmente do Senhor. O profeta afirmou: “Ele me fará andar sobre os lugares altos!” Ele reconhece que somente Deus poderia leva-lo, conduzi-lo a um lugar melhor. Precisamos entender que é Jesus que opera em nós o querer e o efetuar! (Filipenses 2.13)

domingo, 21 de setembro de 2014

“O desejo de Deus!”
(I Timóteo 2.1 a 6)

“ADMOESTO-TE, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões, e ações de graças, por todos os homens; porque isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador, o qual deseja que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade. Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.”

- Quando amamos alguém, procuramos descobrir quais são seus principais desejos para que possamos satisfazê-los, agradando, assim, a pessoa a quem amamos. Todos aqueles que foram salvos por Jesus Cristo, que a Ele se entregara; amam a Deus. Diante disso, torna-se importante descobrirmos os desejos do nosso eterno Pai, a fim de agradá-lo ainda mais, satisfazendo este desejo.

- O apóstolo Paulo, em sua primeira carta a Timóteo, nos fala sobre o principal desejo do Pai: que todos sejam salvos! (Vs.4) Será que estamos realmente dispostos a satisfazer este desejo do Pai?

1. Um desejo antigo!

- Deus sempre desejou a salvação da humanidade, para que a sua benção chegasse a todos os povos. Ao chamar Abraão para formar a partir dele uma grande nação o Senhor afirmou: “E abençoarei os que te abençoarem, e famílias da terra.” (Gênesis 12.3) Deus queria formar um povo, abençoar este povo para que, por meio dele, todos os povos da terra fossem abençoados.

- A nação de Israel deveria ser um canal das bênçãos de Deus. Um instrumento de salvação para todos os povos. Infelizmente, Israel falhou em sua missão. O orgulho subiu ao coração dos hebreus e eles começaram a sentir-se melhor que as outras nações; deixando de proclamar as verdades do Pai.

- O profeta Oséias declarou: “Volta, ó Israel, para o SENHOR teu Deus; porque pelos teus pecados tens caído.” (Oséias 14.1) Quando lemos todo o capítulo 14 de Oséias, entendemos o propósito de Deus em abençoar outras nações por meio de Israel. Por isso o profeta exorta o povo: “Volta, ó Israel...”

2. A restauração do plano de Deus!

- Mesmo Israel não cumprindo a sua missão, Deus não desistiu do seu projeto. Ao enviar Jesus ao mundo, o nosso eterno Pai começa a restaurar o seu plano de salvar toda a humanidade. Ele dá início a um novo Israel. O apóstolo João escreveu: “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome.” (João 1.12)

- O apóstolo Pedro, ao se referir à Igreja como o novo Israel, eleito por Deus, também deixa-nos claro o propósito de Deus para nós: “Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.” (I Pedro 2.9) Como povo de Deus escolhido, separado, temos como missão anunciar a palavra de Deus, seu amor e sua salvação em Jesus Cristo.

3. Jesus cumpriu a vontade do Pai!

- Jesus declarou: “Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer.” (João 17.4) Lucas, em seu evangelho, afirma: “Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido.” (Lucas 19.10) Jesus cumpriu o seu ministério proclamando o Reino de Deus; levando salvação a todos os que o ouviam e o aceitavam como o messias de Deus.

- Antes de subir ao céu, Ele nos transferiu a sua missão dizendo: “...assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós.” (João 20.21) No evangelho de Mateus temos a tão conhecida grande comissão: “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.” (Mateus 28.19 e 20)

Conclusão

- Desde o início, após a queda do ser humano, o Pai desejou e planejou salvar a todos. Inicialmente, formou um povo a partir de Abraão e o abençoou para que esse povo escolhido, chamado Israel, pudesse abençoar outros povos. Como Israel falhou em sua missão, Deus formou em Jesus Cristo um novo Israel, que é a sua Igreja, seu corpo, para que por meio de nós pudesse abençoar todos os moradores da terra.


- Em Jesus Cristo vemos o cumprimento do desejo do Pai. Jesus transferiu esta missão a cada um de nós. A pergunta é: Estou disposto a cumprir o desejo do Pai? Assim como Jesus, nosso exemplo, estamos proclamando o evangelho, levando o amor e a salvação de Deus a todos os que nos cercam? Pense sobre isso. Considere e trabalhe a partir disso!

domingo, 14 de setembro de 2014


“A verdadeira prosperidade!”
(Salmo 1)


Algumas questões:

- De acordo com a Bíblia, a verdadeira prosperidade diz respeito apenas ao aspecto financeiro?

- Qual o sentido bíblico da palavra "prosperidade"?

- Se estamos nos propondo a falar sobre a verdadeira prosperidade, pressupõe-se que deva existir uma falsa prosperidade. Cremos que a falsa prosperidade é aquela que se realiza apenas no plano financeiro. Conhecemos muitas pessoas que são prósperas no sentido material, mas carecem de paz e alegria. Mesmo possuindo muitos bens, estão insatisfeitas. Como li esta semana em um artigo: “Muitas pessoas são tão pobres, que a única coisa que elas possuem é dinheiro.”

- A Bíblia nos apresenta uma prosperidade bem mais ampla. Prosperar, no sentido bíblico, é crescer em todas as áreas da vida. É desejo do Pai que prosperemos materialmente, como também é desejo dele que cresçamos espiritualmente e emocionalmente. Quando crescemos em todas essas áreas, vemos a benção de Deus em nossas finanças, em nosso casamento, na vida dos nossos filhos, em nossa profissão, etc.

- O texto lido nos aponta o caminho para esta prosperidade. O salmista afirma: “Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará.” (Salmo 1.3)

- Vejamos, então, como podemos experimentar esta prosperidade em nossa vida. A verdadeira prosperidade...

1. É fruto de renúncia! (Vs1º)

- De acordo com o salmista, precisamos renunciar três coisas para recebermos esta prosperidade: O conselho dos ímpios, a conduta dos pecadores e a companhia de escarnecedores.

- Muitas vezes ficamos em dúvida diante de uma decisão ou de uma situação qualquer. Neste momento não irão faltar conselhos das mais diversas pessoas. Diz o ditado que se conselho fosse bom não era gratuito; é verdade. Basta enfrentarmos um problema para que surjam os mais interessantes conselheiros. Como discípulos devemos estar atentos a isso. O bom discípulo não dá ouvidos a conselhos de quem não teme ao Senhor.

- Em nosso dia a dia convivemos com várias pessoas que não seguem a Jesus Cristo. Nada errado nisso. Aliás, precisamos conviver com pessoas assim para que possamos dar testemunho da nossa fé. Mas, precisamos ter cuidado para que não venhamos compartilhar da conduta destas pessoas. Deter-se no caminho dos pecadores significa assumir o comportamento deles. Fazer o mesmo que eles fazem. O discípulo deve ser sal da terra e luz do mundo. Deve fazer a diferença!

- O salmista ainda fala-nos de uma última renúncia: A companhia de escarnecedores. Assentar-se à roda dos escarnecedores significa compartilhar de uma amizade. Ninguém se assentava com alguém sem que houvesse certa intimidade. O apóstolo Paulo é enfático: “Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes.” (I Coríntios 15.33) Paulo está falando neste contexto sobre a influência de pessoas que não possuem o temor de Deus.

- Não existe prosperidade, crescimento, sem renúncia. Jesus afirmou: “Assim, pois, qualquer de vós, que não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo.” (Lucas 14.33)
- Em segundo lugar, a verdadeira prosperidade...

2. É fruto de estudo e de meditação na Palavra de Deus (Vs.2)

- Desde que a Lei e os profetas foram escritos, desenvolveu-se uma tradição de leitura, estudo e meditação nestes escritos. Em Neemias vemos a restauração desta tradição, após anos de esquecimento da Lei. No livro de Neemias lemos: E Esdras, o sacerdote, trouxe a lei perante a congregação, tanto de homens como de mulheres, e todos os que podiam ouvir com entendimento, no primeiro dia do sétimo mês. E leu no livro diante da praça, que está diante da porta das águas, desde a alva até ao meio dia, perante homens e mulheres, e os que podiam entender; e os ouvidos de todo o povo estavam atentos ao livro da lei.” (Neemias 8.1 e 2) O salmista lembra esta tradição ao escrever: “Antes tem o seu prazer na lei do Senhor e na sua lei medita dia e noite!”
- Precisamos desejar a palavra de Deus. Este desejo nos conduzirá à leitura, ao estudo e à meditação nas sagradas escrituras. Assim encheremos a nossa mente das verdades do Pai e agiremos de acordo com a sua palavra.
- A Palavra de Deus é um livro especial por nos apresentar o poder sobrenatural de Deus, que atua em nossas mentes, transformando todo o nosso ser. Quando aceitamos a Cristo, recebemos uma nova vida, mas alguns velhos hábitos ainda permanecem em nós e precisam ser mudados. A Palavra de Deus ajuda-nos a nos desvencilharmos destes maus hábitos, gerando em nós novos hábitos, saudáveis, que irão glorificar a Deus; fazendo-nos andar em santidade, como verdadeiros adoradores. Quando isso começa a acontecer, experimentamos crescimento em todas as áreas da nossa vida.
- Por último, a verdadeira prosperidade...

3. É fruto de um caminhar junto a Igreja! Vs.5 e 6

- Quando meditamos nestes dois versos entendemos algo interessante: O ímpio não permanece entre os justos! Isso acontece por que não há identificação, interesse comum. Não é porque Deus não os quer entre os justos, mas porque não é possível permanecer entre os santos quem não compactua da mesma fé, dos mesmos interesses e propósitos.
- Mas, quando aprendemos a renunciar e encontramos prazer ao meditar nas escrituras, automaticamente sentimos o desejo de congregar, de estar junto com os irmãos. O livro de Atos nos mostra que... “todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum.” (Atos 2.43)
- Caminhar junto com a Igreja nos fortalece, nos motiva e nos torna realizados ao participarmos da obra de Deus. Você acha que uma pessoa forte, motivada e realizada não irá prosperar? Claro que sim! Por isso não tenho medo nem dúvida ao afirmar que a verdadeira prosperidade vem para aquele que caminha junto com a igreja, que permanece na congregação dos justos!

Conclusão


- O desejo de Deus é possamos crescer em todas as áreas da nossa vida. Ele deseja que experimentemos a verdadeira prosperidade. Isso acontecerá mediante a nossa renúncia em favor do Senhor, da nossa disposição em meditarmos em sua palavra e da nossa permanência entre a igreja. Que o Senhor nos ajude a darmos esses passos, a fim de que todos possamos experimentar a verdadeira prosperidade.