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domingo, 15 de junho de 2014


“Fidelidade gera prosperidade”
(Parte 2)

       Na primeira parte desta ministração falamos sobre o conceito bíblico de prosperidade e a importância de sermos fiéis ao Senhor e à sua palavra, a fim de experimentarmos prosperidade em todas as áreas da nossa vida. Hoje vamos falar sobre os princípios que devemos observar em relação á nossa vida financeira.  

1. A fidelidade no dízimo!  
    
       A palavra “dízimo” significa “décima parte”. A Bíblia afirma: “Trazei todos os dízimos a casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa...” (Malaquias 3:10a). Dízimo, ao contrário do que muitos pensam,  não é invenção de pastores. A Bíblia nos ensina que a décima parte de tudo o que recebemos não nos pertence, é do Senhor. Trazer o dízimo diante da Igreja e entregá-lo ao Senhor, significa reconhecer esta verdade. Entregar o dízimo nada mais é do que devolver ao Senhor aquilo que é dele. Deus nos dá 90%. É nosso! Mas 10% é dele e deve ser devolvido para o sustento da sua obra.

1.1 Jesus e o dízimo.      

O Evangelho de Mateus nos mostra que Jesus valorizou o dízimo ao afirmar: “Ai de vocês mestres da Lei e fariseus, hipócritas! Pois vocês dão a Deus a décima parte da hortelã, da erva-doce e do cominho, mas não obedecem os mandamentos mais importantes da Lei que são o de serem justos com vocês devem fazer, sem deixar de lado as outras.” (Mateus 23:23 BLH)

       Jesus não apenas confirma a importância de dizimarmos, como também enfatiza que não basta entregar o dízimo sem que este dizimar seja acompanhado de uma vida íntegra e generosa, como já afirmamos anteriormente. Muitas pessoas, assim como os fariseus na época de Jesus, acham que basta entregar o dízimo e pronto, a prosperidade virá. As janelas do céu se abrirão. Engano! Precisamos ser fiéis em tudo. Não apenas no dízimo. A prosperidade financeira começa com o dízimo e continua através de uma vida de obediência a Palavra de Deus.

 1.2 O dízimo gera proteção para as nossas finanças!

       Ao falar sobre a questão do dízimo, o profeta Malaquias nos revela uma verdade importante sobre o dízimo. Vejamos: “E por causa de vós (da vossa fidelidade) repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra...” (Malaquias 3:11)

       O profeta está falando sobre as bênçãos de deus sobre aqueles que são fiéis no dízimo. “Repreender o devorador” significa dar proteção “ Na época de Malaquias era comum o ataque de gafanhotos e de outras pragas às plantações, trazendo destruição às mesmas e prejuízos aos agricultores. Mas o Senhor estaria repreendendo o devorador, trazendo proteção aos servos que fosse fiéis a Ele, evitando assim que o fruto do trabalho se perdesse.

       Quantas vezes perdemos dinheiro em um negócio mal feito, em compras erradas, estragos no carro que poderiam ser evitados como batidas, acidentes; etc. É o devorador consumindo o fruto do nosso trabalho. Quando somos fiéis ao Senhor nos dízimos somos protegidos por ele do devorador. Nosso salário rende, e ainda que algum imprevisto aconteça somos supridos pelo Senhor, Aleluia! Aquele que é fiel ao Senhor tem suas finanças protegidas pelo Senhor. Dízimo gera proteção!

2. Fidelidade nas ofertas!

       Você já ouviu alguém dizer: “Mas eu sou dizimista e não prospero! Não me falta nada, mas não vejo progresso nas minhas finanças.” Como pastor já ouvi muitos irmãos dizendo isso. O problema é que muitos não prestam a atenção no que a Palavra de Deus diz. Muitos acham que Deus quer que sejamos fiéis somente na entrega do dízimo. Entretanto, o profeta Malaquias afirma: “Roubará o homem a Deus? Todavia, vós me roubais e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas!” (Malaquias 3:8) Deus espera fidelidade de nós não somente no dízimo, mas também nas ofertas.

A fidelidade nos dízimos gera proteção e a fidelidade nas ofertas gera multiplicação!
    
       Precisamos entender que quando entregamos ao Senhor o dízimo não estamos fazendo nada de extraordinário. O dízimo não é nosso, não nos pertence; estamos apenas devolvendo ao Senhor aquilo que é dele. É como se algum amigo seu fosse viajar e deixasse o carro dele com você. Ao voltar da viagem você vai lá e devolve ao seu amigo o carro dele. Eu pergunto: Você teve algum mérito em devolver o carro? Claro que não! Ele não era seu, mas do seu amigo. Agora, se você desse o seu carro de presente ao seu amigo, aí sim teria méritos. Você deu algo que lhe pertencia, demonstrando consideração pelo amigo.

       O mesmo acontece quando entregamos nossa oferta. A oferta é tirada da parte que Deus nos dá, ou seja, dos 90% . Oferta é algo além do dízimo que tiramos daquilo que nos pertence. Ela representa um esforço da nossa parte. Mais do que isso, a oferta representa uma semente que é lançada na terra. Precisamos entender que o Reino de Deus funciona a partir de um princípio: A lei da semeadura! Leia com atenção o texto o texto abaixo:

“O Reino de Deus é assim, como se um homem lançasse uma semente à terra.” (Marcos 4:6)

“E dizia: A que assemelharemos o Reino de Deus? É como um grão de mostarda, que quando semeado na terra...” (Marcos 4:30 e 31)

       O apóstolo Paulo aplica a lei da semeadura ao falar das ofertas que os irmãos de Corinto deviam levantar para os irmãos da Judéia:

“E digo isto: O que semeia pouco, pouco também ceifará; o que semeia em abundância, em abundância também ceifará. Cada um contribua segundo propôs em seu coração; não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria. E Deus é poderoso para fazer abundar em vós toda a graça, a fim de que tendo sempre, em tudo, toda a suficiência, abundeis em toda a boa obra(...) Ora, aquele que dá a semente para semear e pão para comer, também multiplicará a vossa sementeira, e aumentará os frutos da vossa justiça, para que em tudo enriqueçais, para toda a beneficência, a qual faz com que por nós se dêem graças a Deus.” (II Coríntios 9:6,7,8,10 e 11)

Queremos destacar cinco verdades encontradas neste texto sobre oferta e sobre o princípio de semeadura que envolve o ofertar.

1° Quem semeia pouco colhe pouco! ( II Cor.9:6)

Você já viu alguém plantar 2 hectares de terra e colher sobre 5? Com certeza não! Colhemos de acordo com aquilo que plantamos. É assim que funciona o princípio da semeadura. Muitos querem prosperar mas não semeiam, e quando o fazem ofertam o resto, o que sobra e não o melhor. Quem semeia pouco colhe pouco! Agora, o que é pouco para alguns pode ser muito para outros. Nossa semeadura será considerada a partir da nossa realidade, e o Senhor conhece a realidade de cada um.

2° Somos livres para ofertar! (II Cor.9:7)

Deus nos dá liberdade para decidirmos quanto vamos dar. A decisão de quanto devemos ofertar deve ser tomada em oração, buscando a orientação do Espírito Santo; perguntando ao Senhor: Quanto devo dar? Quando ofertamos por emoção ou por pressão podemos nos arrepender depois. Aí nossa oferta não terá valor como semente.

3° Devemos ofertar com alegria! (II Cor.9:7)

Não há nada errado em ofertarmos pensando naquilo que vamos colher. A Palavra de Deus nos dá o direito de ofertarmos e esperarmos os frutos da nossa semeadura. Nenhum agricultor planta e esquece do que plantou. Todo aquele que semeia espera colher de acordo com o que plantou. No entanto, o Senhor espera que a nossa fidelidade nas ofertas seja exercida com alegria. Devemos nos sentir felizes por estarmos semeando no Reino de Deus, contribuindo para que a obra do Senhor prossiga.

4° Deus nos dá a semente! (II Cor.9:10)

Já dissemos neste estudo que Deus não pede nada que não temos, ou que não tenha nos dado antes. Veja que benção: O Senhor mesmo nos dá a semente para semearmos. Interessante que o texto nos diz que ele dá a semente para semearmos e o pão para comermos.Por que será que o Senhor fala sobre pão num momento em que o assunto não é comida? É por que, infelizmente, muitos comem o pão e a semente! Pão é para comer, semente para semear. Não coma a sua semente. Deus lhe deu para que você a semeie. Você tem semeado a semente que recebe do Senhor? Tem demonstrado fidelidade em suas ofertas?

5° Deus multiplicará nossa oferta! (II Cor.9:10)

Pode ter certeza: Deus irá honrar sua fidelidade em ofertar. Poderíamos citar muitos testemunhos concernentes à esta verdade, mas queremos apenas destacar o fato de que o Senhor é aquele que multiplica a nossa semente. No evangelho de Marcos lemos que isso pode acontecer à base de 30,60 ou até 100 vezes mais. (Marcos 4:8) A Palavra de Deus nos informa que Deus abençoou Isaque multiplicando a sua semeadura 100 vezes mais: “Naquele ano Isaque fez plantações ali e colheu cem vezes mais do que semeou.” (Gênesis 26.12)


       Que o Senhor nos conceda graça e misericórdia a fim de permanecermos fies à Ele em todo o nosso caminhar.

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