NOSSAS REUNIÕES
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Todo Último sábado do Mês: 19:30 - Sábado Jovem







sábado, 10 de setembro de 2011

Ser Discípulo!

SER DISCÍPULO!

Somos discípulos de Jesus Cristo. Entregamos nossa vida a Ele e desejamos viver para ele, buscando ser semelhante a Ele em nosso caminhar. Mas, o que envolve esse “ser discípulo”?

O pastor Keith Phillips, em seu livro “A formação de um discípulo”, afirma que o discipulado possui dois componentes essenciais: a morte de si mesmo e a multiplicação (Reprodução). Segundo ele, são essas as duas idéias básicas do ministério de Jesus. Ele morreu para reproduzir a sua vida em outros e requer que seus discípulos façam o mesmo. Vejamos, então, estes dois componentes.

A morte de si mesmo!

O chamado de Cristo é um chamado para a morte de si mesmo, ou seja; uma entrega absoluta a Deus. O próprio Jesus afirmou: “Se alguém quiser me seguir, negue-se a si mesmo, tome a cada dia a sua cruz e siga-me.” (Lc. 9:23 e 24) Jesus nunca implorou para que alguém o seguisse. Ele sempre foi direto. Confrontou a samaritana com o seu adultério, Nicodemos, com o seu orgulho intelectual, o jovem rico com a sua avareza, etc. O chamado sempre foi claro: “Arrependam-se, pois o reino dos céus está próximo. (Mt.4:17)

Um dos erros de muitos cristãos consiste no fato de se fazer distinção entre salvação e compromisso, obediência a Cristo. Muitos acham que salvação é um benefício para o homem, que ele recebe para ser feliz e para se livrar da condenação eterna. Compromisso vem com o tempo, à medida em que a pessoa vai crescendo espiritualmente. Errado! Ser salvo envolve compromisso e obediência desde o primeiro momento. Ninguém é salvo sem se comprometer com Jesus. É claro que somos beneficiados com a salvação. Mas a salvação tem como objetivo trazer o homem de volta ao propósito de Deus, a fim de que Deus seja glorificado por meio de um povo que tem o caráter do seu filho. “Com o fim de sermos para o louvor da sua glória...” (Efésios 1;12) A idéia bíblica de salvação não tem o homem como centro, mas Deus. A glória de Deus é mais importante que o bem estar do homem. “A todos os que são chamados pelo meu nome, e os que criei para a minha glória...” (Isaías 43:7).

A morte do “eu” é pré-requisito essencial para tornar-se discípulo de Jesus. E o mais interessante: sem morte não há reprodução! “...se o grão de trigo, caindo no chão, não morrer; continuará ele só, mas se morrer dará muito fruto.” (João 12:24)

A reprodução!

Sem multiplicação não existe discípulo. Jesus afirmou: “Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos.” (João 15:8). Dar fruto é reproduzir a vida de Cristo em outros. Um discípulo maduro é aquele que ensina outro a viver a vida cristã para que este ensine a outro que passará à frente o que aprendeu. Deus quer expandir seu reino através da reprodução. Por isso Jesus afirmou: “Portanto ide, fazei discípulos...” (Mt.28:19). O apóstolo Paulo também escreveu na mesma direção afirmando: “Meus filhinhos, por quem de novo sinto as dores de parto, até que Cristo seja formado em vós.” (Gálatas 4:19). Como discípulos devemos gerar outros discípulos, reproduzindo assim a vida de Cristo. Pense nisso!.

No amor de Cristo,
Pr. Alvarenga.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Fidelidade gera prosperidade! (última parte)

DÍZIMO GERA PROTEÇÃO,
OFERTA GERA MULTIPLICAÇÃO!


Temos ministrado nas últimas semanas sobre a importância da fidelidade. O último estudo falou sobre a fidelidade no dízimo. Queremos concluir nossa reflexão sobre o dízimo afirmando que a nossa fidelidade na entrega do dízimo gera proteção para as nossas finanças. Vejamos o que diz a Palavra de Deus:


“E por causa de vós (da vossa fidelidade) repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra...” (Malaquias 3:11)

O profeta está falando sobre as bênçãos de Deus sobre aqueles que são fiéis no dízimo. “Repreender o devorador” significa dar proteção “ Na época de Malaquias era comum o ataque de gafanhotos e de outras pragas às plantações, trazendo destruição às mesmas e prejuízos aos agricultores. Mas o Senhor estaria repreendendo o devorador, trazendo proteção aos servos que fossem fiéis a Ele, evitando assim que o fruto do trabalho se perdesse.


Quantas vezes perdemos dinheiro em um negócio mal feito, em compras erradas, estragos no carro que poderiam ser evitados como batidas, acidentes; etc. É o devorador consumindo o fruto do nosso trabalho. Quando somos fiéis ao Senhor nos dízimos somos protegidos por ele do devorador. Nosso salário rende, e ainda que algum imprevisto aconteça somos supridos pelo Senhor, Aleluia! Aquele que é fiel ao Senhor tem suas finanças protegidas pelo Senhor. Dízimo gera proteção!

A FIDELIDADE NAS OFERTAS

Você já ouviu alguém dizer: “Mas eu sou dizimista e não prospero! Não me falta nada mas não vejo progresso nas minhas finanças.” Como pastor já ouvi muitos irmãos dizendo isso. O problema é que muitos não prestam a atenção no que a Palavra de Deus diz. Muitos acham que Deus quer que sejamos fiéis somente na entrega do dízimo. Entretanto, o profeta Malaquias afirma:

“Roubará o homem a Deus? Todavia, vós me roubais e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas!” (Malaquias 3:8)

Deus espera fidelidade de nós não somente no dízimo, mas também nas ofertas.

A fidelidade nos dízimos gera proteção e a fidelidade nas ofertas gera multiplicação!
    
Precisamos entender que quando entregamos ao Senhor o dízimo não estamos fazendo nada de extraordinário. O dízimo não é nosso, não nos pertence; estamos apenas devolvendo ao Senhor aquilo que é dele. É como se algum amigo seu fosse viajar e deixasse o carro dele com você. Ao voltar da viagem você vai lá e devolve ao seu amigo o carro dele. Eu pergunto: Você teve algum mérito em devolver o carro? Claro que não! Ele não era seu, mas do seu amigo. Agora, se você desse o seu carro de presente ao seu amigo, aí sim teria méritos. Você deu algo que lhe pertencia, demonstrando consideração pelo amigo.

O mesmo acontece quando entregamos nossa oferta. A oferta é tirada da parte que Deus nos dá, ou seja, dos 90% . Oferta é algo além do dízimo que tiramos daquilo que nos pertence. Ela representa um esforço da nossa parte. Mais do que isso, a oferta representa uma semente que é lançada na terra. Precisamos entender que o Reino de Deus funciona a partir de um princípio: A lei da semeadura! Leia com atenção o texto o texto abaixo:

“O Reino de Deus é assim, como se um homem lançasse uma semente à terra.” (Marcos 4:6)

“E dizia: A que assemelharemos o Reino de Deus? É como um grão de mostarda, que quando semeado na terra...” (Marcos 4:30 e 31)

O apóstolo Paulo aplica a lei da semeadura ao falar das ofertas que os irmãos de Corinto deviam levantar para os irmãos da Judéia:

“E digo isto: O que semeia pouco, pouco também ceifará; o que semeia em abundância, em abundância também ceifará. Cada um contribua segundo propôs em seu coração; não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria. E Deus é poderoso para fazer abundar em vós toda a graça, a fim de que tendo sempre, em tudo, toda a suficiência, abundeis em toda a boa obra(...) Ora, aquele que dá a semente para semear e pão para comer, também multiplicará a vossa sementeira, e aumentará os frutos da vossa justiça, para que em tudo enriqueçais, para toda a beneficência, a qual faz com que por nós se dêem graças a Deus.” (II Coríntios 9:6,7,8,10 e 11)

Queremos destacar cinco verdades encontradas neste texto sobre oferta e sobre o princípio de semeadura que envolve o ofertar.

1° Quem semeia pouco colhe pouco! ( II Cor.9:6)

Você já viu alguém plantar 2 hectares de terra e colher sobre 5? Com certeza não! Colhemos de acordo com aquilo que plantamos. É assim que funciona o princípio da semeadura. Muitos querem prosperar mas não semeiam, e quando o fazem ofertam o resto, o que sobra e não o melhor. Quem semeia pouco colhe pouco! Agora, o que é pouco para alguns pode ser muito para outros. Nossa semeadura será considerada a partir da nossa realidade, e o Senhor conhece a realidade de cada um.

2° Somos livres para ofertar! (II Cor.9:7)

Deus nos dá liberdade para decidirmos quanto vamos dar. A decisão de quanto devemos ofertar deve ser tomada em oração, buscando a orientação do Espírito Santo; perguntando ao Senhor: Quanto devo dar? Quando ofertamos por emoção ou por pressão podemos nos arrepender depois. Aí nossa oferta não terá valor como semente.

3° Devemos ofertar com alegria! (II Cor.9:7)

Não há nada errado em ofertarmos pensando naquilo que vamos colher. A Palavra de Deus nos dá o direito de ofertarmos e esperarmos os frutos da nossa semeadura. Nenhum agricultor planta e esquece do que plantou. Todo aquele que semeia espera colher de acordo com o que plantou. No entanto, o Senhor espera que a nossa fidelidade nas ofertas seja exercida com alegria. Devemos nos sentir felizes por estarmos semeando no Reino de Deus, contribuindo para que a obra do Senhor prossiga.

4° Deus nos dá a semente! (II Cor.9:10)

Já dissemos neste estudo que Deus não pede nada que não temos, ou que não tenha nos dado antes. Veja que benção: O Senhor mesmo nos dá a semente para semearmos. Interessante que o texto nos diz que ele dá a semente para semearmos e o pão para comermos.Por que será que o Senhor fala sobre pão num momento em que o assunto não é comida? É por que, infelizmente, muitos comem o pão e a semente! Pão é para comer, semente para semear. Não coma a sua semente. Deus lhe deu para que você a semeie. Você tem semeado a semente que recebe do Senhor? Tem demonstrado fidelidade em suas ofertas?

5° Deus multiplicará nossa oferta! (II Cor.9:10)

Pode ter certeza: Deus irá honrar sua fidelidade em ofertar. Poderíamos citar muitos testemunhos concernentes à esta verdade, mas queremos apenas destacar o fato de que o Senhor é aquele que multiplica a nossa semente. No evangelho de Marcos lemos que isso pode acontecer à base de 30,60 ou até 100 vezes mais. (Marcos 4:8)
A Palavra de Deus nos informa que Deus abençoou Isaque multiplicando a sua semeadura 100 vezes mais:

“Naquele ano Isaque fez plantações ali e colheu cem vezes mais do que semeou.” (Gênesis 26;12)

Quando recebo uma oferta de alguém, além de agradecer também profetizo sobre a vida do ofertante, pedindo ao Senhor que lhe conceda 100 vezes mais do que aquilo que estou recebendo. Creio piamente nesta palavra de multiplicação e faço isso com alegria e convicção, crendo que a Palavra de Deus é verdadeira e se cumpre à medida que a colocamos em prática.

O dízimo deve ser entregue sempre em sua Igreja. A oferta também deve ser entregue em sua Igreja, mas, a exemplo do que vemos na Palavra de Deus, você também pode dar uma oferta para uma agência missionária, um missionário, uma pessoa necessitada, etc. O importante, no que diz respeito a oferta, é buscar sempre a orientação de Deus para que você possa ofertar segundo a orientação do Espírito Santo.


No amor de Cristo,
Pr. Alvarenga.

sábado, 27 de agosto de 2011

Fidelidade gera Prosperidade!


A FIDELIDADE NOS DÍZIMOS

Estamos dando continuidade aos estudos relacionados à prosperidade. Já vimos que prosperidade começa com a nossa disposição em andar conforme a palavra de Deus, proclamando-a em todo o tempo. Hoje falaremos sobre o dízimo e sua importância para a prosperidade financeira.

A palavra “dízimo” significa “décima parte”. A Bíblia afirma: “Trazei todos os dízimos a casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa...” (Malaquias 3:10a). Dízimo, ao contrário do que muitos pensam,  não é invenção de pastores. A Bíblia nos ensina que a décima parte de tudo o que recebemos não nos pertence, é do Senhor. Trazer o dízimo diante da Igreja e entregá-lo ao Senhor, significa reconhecer esta verdade. Entregar o dízimo nada mais é do que devolver ao Senhor aquilo que é dele. Deus nos dá 90%. É nosso! Mas 10% é dele e deve ser devolvido para o sustento da sua obra.

Creio que a maioria dos irmãos já conhecem as verdades relacionadas ao dízimo. A questão, ao meu parecer, não está no conhecer, mas no praticar. Fizemos uma pesquisa em várias Igrejas, conversamos com muitos pastores e chegamos à conclusão que a média de dizimistas em nossas Igrejas fica em torno de 50%, ou seja; somente a metade dos irmãos que freqüentam uma Igreja local são fiéis no dízimo. Às vezes menos. Poucas vezes mais. Muitas Igrejas enfrentam dificuldades financeiras porque seus membros não dizimam.

Por isso, infelizmente, as Igrejas precisam recorrer a métodos que não são bíblicos para levantarem fundos para o seu sustento. Promoções como churrascos, bazar, sorvetada, etc; revelam como a Igreja está distante daquilo que o Senhor planejou para ela. O plano de Deus para o sustento e crescimento da sua Igreja chama-se dízimos e ofertas! Quando todos os membros de uma Igreja são fiéis em sua vida financeira não há necessidade de promoções na Igreja. Se não há fidelidade nos dízimos não há prosperidade. Nem na Igreja, nem na sua vida meu irmão! Seja fiel no seu dízimo.

Desculpas usadas para não entregar o dízimo

Ao longo dos meus vinte e poucos anos de ministério tenho ouvido várias desculpas por parte daqueles que não são dizimistas. Quero apresentar aqui algumas destas desculpas.

Desculpa n° 1: O Dízimo é coisa da lei, do Velho Testamento!

Dizem os defensores desta idéia que nós, os cristãos, não estamos sujeitos a lei, vivemos na época da graça, e por isso não temos a responsabilidade de entregar o dízimo. Em parte, eles estão certos. Realmente estamos na época da graça e nosso relacionamento com o Senhor não está baseado na Lei de Moisés. Entretanto, a Bíblia nos mostra que a primeira pessoa a entregar o dízimo foi Abraão. Vejamos:

“E bendito seja o Senhor altíssimo que entregou os teus adversários nas tuas mãos. E de tudo lhe deu Abrão o dízimo.” (Gênesis 14:20)

Abraão havia derrotado os seus inimigos, e ao ser abençoado pelo sacerdote Melquizedeque decidiu lhe entregar o dízimo de tudo o que havia ganho na batalha. Abraão viveu pelo menos 600 anos antes da Lei ser entregue por Deus a Moisés. Seu nome nem havia mudado de Abrão para Abraão. Mas ele, movido pelo Espírito de Deus, desejou demonstrar reconhecimento por aquilo que o Senhor havia feito em sua vida, e por isso dizimou. O dízimo é expressão de gratidão e reconhecimento por aquilo que Deus nos tem dado.




Desculpa n° 2: Jesus não falou nada sobre o dízimo!

O Evangelho de Mateus nos mostra que Jesus valorizou o dízimo ao afirmar:

“Ai de vocês mestres da Lei e fariseus, hipócritas! Pois vocês dão a Deus a décima parte da hortelã, da erva-doce e do cominho, mas não obedecem os mandamentos mais importantes da Lei que são o de serem justos com vocês devem fazer, sem deixar de lado as outras.” (Mateus 23:23 BLH)

Jesus não apenas confirma a importância de dizimarmos, como também enfatiza que não basta entregar o dízimo sem que este dizimar seja acompanhado de uma vida íntegra e generosa, como já afirmamos anteriormente. Muitas pessoas, assim como os fariseus na época de Jesus, acham que basta entregar o dízimo e pronto, a prosperidade virá. As janelas do céu se abrirão. Engano! Precisamos ser fiéis em tudo. Não apenas no dízimo. A prosperidade financeira começa com o dízimo e continua através de uma vida de obediência a Palavra de Deus.

Desculpa n° 3: Estou  apertado financeiramente!

Está apertado financeiramente porque não é fiel nos dízimos e nas ofertas. Se fosse fiel não estaria apertado! Não conheço nenhum irmão que seja fiel e que não tenha o bastante para si mesmo e ainda para ajudar aos outros. A própria Palavra de Deus nos desafia:

“...ponham-me à prova e verão que eu abrirei as janelas do céu e farei cair sobre vocês as mais ricas bênçãos.” (Malaquias 3:10b BLH)

É preciso entender que ninguém deixa de entregar o dízimo por estar apertado financeiramente. Algumas pessoas decidem ser fiéis, entregam o dízimo duas ou três vezes e já querem ver prosperidade em suas vidas. Passaram a vida toda sendo infiéis e acham que de uma hora pra outra as coisas vão mudar. Não conseguem permanecer fiéis e querem ser abençoados. Se não são voltam a ser infiéis revelando o porque de não terem sido abençoados nos meses em que entregaram o dízimo. Quando somos fiéis e permanecemos fiéis, aconteça o que acontecer, seremos honrados e experimentaremos prosperidade financeira.

Desculpa n° 4: Não concordo com o pastor!

Misericórdia! Quanta ignorância espiritual. Nossa fidelidade é para com Deus e não com o pastor. O dízimo é do Senhor e não nosso. Não temos liberdade para escolher se o entregamos ou não. Independente daquilo que o seu pastor faz ou deixe de fazer você deve ser fiel; ou você vai permitir que as atitudes do seu pastor decidam pela sua fidelidade? Porque é exatamente isso que acontece quando deixamos de ser fiéis por causa daquilo que o pastor está fazendo. Estamos permitindo que a conduta do pastor interfira em nossa fidelidade. Quando não concordamos com o nosso líder devemos orar por ele, abençoá-lo para que ele, diante de uma situação errada, possa mudar; mas não deixarmos de ser fiel ao Senhor.

Se algum pastor está errando na administração dos recursos que o Senhor coloca sob os seus cuidados, esse pastor, com certeza, irá prestar contas ao Senhor. Mas um erro não justifica outro! Seja fiel ao Senhor no seu dízimo!

No amor de Cristo,
Pr. Alvarenga

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Fidelidade gera Prosperidade (Parte 4)

Fidelidade na obediência a Palavra!

 Na última ministração falamos sobre a fidelidade na proclamação da Palavra. Hoje queremos enfatizar a importância de obedecermos a Palavra de Deus. Desfrutaremos de prosperidade em todas as áreas da nossa vida somente quando procurarmos caminhar de acordo com as orientações e princípios encontrados na Palavra de Deus. O texto bíblico afirma:

“Não se aparte da tua boca o livro desta lei; antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme a tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido.” (Josué 1:8)

A Palavra de Deus nos oferece orientação!

Não basta conhecermos a Palavra, precisamos viver de acordo com ela. A obediência é fundamental na vida do discípulo. Na Palavra de Deus encontramos orientação para o nosso caminhar. O salmista afirma:

“Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho.”
(Salmo 119:105)

Muitas vezes não prosperamos porque tomamos decisões erradas. Quando isso acontece, regredimos ao invés de avançar. Prosperidade vem quando tomamos as decisões certas nos momentos certos. A palavra de Deus nos ajuda a tomarmos as decisões corretas. Esta é a idéia que  o salmista quer nos passar. Quando caminhamos no escuro corremos o risco de tropeçarmos e cairmos. A Palavra ilumina nosso caminhar. Assim avançamos, caminhando de maneira correta e segura.

Muitos buscam conselhos e orientações com pessoas que não conhecem a Palavra de Deus. Novamente citamos o salmista:

“Bem-aventurado aquele que não anda segundo o conselho dos ímpios...” (Salmo 1:1)

Devemos aprender a buscar orientação na Palavra de Deus. Alguém que não conhece a palavra dificilmente irá nos ajudar nos momentos difíceis. Feliz é aquele que busca na Palavra as orientações e conselhos necessários.

A Palavra de Deus nos alimenta espiritualmente!

Assim como precisamos nos alimentar fisicamente, também precisamos nos alimentar espiritualmente. Por isso o Senhor Jesus afirmou:

“Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a Palavra que procede da boca de Deus!” (Mateus 4:4)

A Palavra de Deus é como pão espiritual que nos alimenta e nos fortalece. Quando não nos alimentamos nos tornamos desnutridos e fracos. O mesmo acontece espiritualmente. Quando não lemos e não meditamos na Palavra nos tornamos desnutridos espiritualmente. Precisamos nos alimentar diariamente da palavra de Deus. Já aprendemos sobre a fidelidade no tempo. Sendo fiéis no tempo para Deus também o seremos na leitura da Palavra.

A importância da meditação na obediência da Palavra!

Todos sabemos o fato de que nossas atitudes são fruto daquilo que pensamos e projetamos em nossa mente. A maneira como alimentamos a nossa mente irá determinar nossas atitudes; se elas são ou não coerentes com a Palavra de Deus. Por isso Paulo nos exorta:

“Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra.” (Colossenses 3:2)

Alimentamos nossa mente com as coisas do alto quando desenvolvemos o hábito de meditarmos na palavra de Deus. Por isso o texto de Josué citado no início destaca a importância da meditação na palavra. Quando enchemos a nossa mente da Palavra de Deus torna-se mais fácil agirmos de acordo com ela. Pense nisso. Seja fiel ao Senhor na obediência à sua Palavra.

No amor de Jesus Cristo,
Pr. José Carlos Alvarenga

domingo, 7 de agosto de 2011

Fidelidade gera Prosperidade!


Fidelidade gera Prosperidade! (2ª Parte)

Na semana passada iniciamos uma série de ministrações sobre prosperidade. Vimos na primeira parte qual é o significado bíblico de prosperidade. Diferente do conceito mundano que define prosperidade apenas como ser bem sucedido financeiramente; a Palavra de Deus afirma que prosperidade significa ser bem sucedido em todas as áreas da nossa vida. Terminamos o primeiro estudo falando sobre a fidelidade na administração do nosso tempo. Hoje daremos continuidade a este tema, já que entendemos que se formos disciplinados e fiéis no uso do nosso tempo seremos em outros aspectos.

Encontramos no Novo Testamento duas palavras gregas que são traduzidas com a idéia de tempo׃ “kairós” e “chronos”. A primeira tem a ver com o tempo de Deus, no qual não podemos interferir, e a segunda com o tempo cronológico, do qual fazemos parte e sobre o qual Deus nos dá a responsabilidade de administrarmos. É neste sentido que Paulo nos exorta a remirmos o tempo, ou seja, administrarmos bem o nosso tempo porque os dias são maus. (Efésios 5:16)

Administrar bem o nosso tempo tem a ver com as prioridades que estabelecemos no nosso dia-a-dia. Realmente vivemos “dias maus” onde o tempo passa rapidamente nos deixando com a sensação de que estamos sempre atrasados. É preciso definir prioridades no uso do nosso tempo para que possamos demonstrar fidelidade a Deus nesta área. E a prioridade número 1 é o nosso relacionamento com Deus. Este relacionamento deve ser alimentado principalmente através da leitura da palavra e da oração. Precisamos “estar com Deus”, separar um momento diário para mantermos comunhão com Ele. Também precisamos definir um tempo para a nossa família, trabalho, lazer etc.

Queremos desafiar você que está lendo este artigo a definir um tempo para Deus. Separe um horário do seu dia e consagre ao Senhor. Entendemos, ao ler a Bíblia, que a prosperidade começa pela Palavra de Deus: “Não cesses de falar do livro desta lei, antes medita nele dia e noite(...); então farás prosperar o teu caminho e serás bem sucedido.” (Josué 1:8) “Antes tem o seu prazer na lei do Senhor e na sua lei medita dia e noite...” (Salmo 1:2) E como vamos meditar na palavra se não separarmos um tempo para Deus? Só poderemos falar da Palavra e fazer tudo conforme sua orientação a partir do momento em que meditarmos nela e aprendermos suas verdades. Por isso, o primeiro passo é esse: Separe um momento diário para estar na presença do Senhor e meditar na sua palavra. Encare esse tempo como um compromisso com o Senhor, seja fiel a a ele! Você irá experimentar crescimento espiritual, abrindo assim a porta para a prosperidade em todas as áreas da sua vida.

No amor de Cristo,
Pr. José Carlos Alvarenga.

domingo, 31 de julho de 2011

Fidelidade gera prosperidade!

 Fidelidade gera prosperidade! (1ª parte)

Estamos iniciando uma série de ministrações sobre prosperidade. Hoje se fala muito em prosperidade no meio evangélico. Mas, o que realmente a Bíblia diz sobre prosperidade? Qual o significado de “ser próspero” na Bíblia? Vejamos o que a própria Bíblia afirma: “Não cesses de falar deste livro da lei, antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer tudo quanto nele está escrito, então, farás prosperar o teu caminho e serás bem sucedido.” (Josué 1:8); “Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria; cujas folhas não caem, e tudo quanto fizer prosperará!” (Salmo 1:3)

A idéia de prosperidade na Bíblia é muito ampla e atinge todas as áreas da nossa vida. Prosperidade na Bíblia não está relacionada apenas com dinheiro. É claro que Deus deseja que prosperemos financeiramente; mas Ele quer nos dar mais, e deseja que cresçamos em nossa vida espiritual, emocional, familiar, profissional, financeira, etc. O texto de Josué citado acima nos mostra a prosperidade caminhando junto com o ser bem sucedido. Ser próspero, segundo a Bíblia, é ser bem sucedido; como discípulo, como pai, Como mãe, como filho, como acadêmico, como profissional, etc.

Podemos citar como exemplo José. Sua história, narrada no livro de Gênesis, nos revela a idéia de prosperidade: “O Senhor era com José, que veio a ser homem próspero, e estava na casa do seu Senhor egípcio.” (Gênesis 39:2) Muitos pensam em José como um homem próspero apenas quando ele se torna “1º ministro” no Egito. Entretanto, muito antes disso, a Bíblia já nos apresenta José como um homem próspero. Mesmo ainda sendo um escravo, a Palavra afirma sua prosperidade. Deus era com ele e em tudo o que fazia ele era bem sucedido. Mas, devemos lembrar de uma coisa muito importante: A fidelidade de José! Ele foi fiel ao Senhor em todos os momentos da sua vida. A fidelidade é que gera prosperidade. O texto de Josué diz: “...tenhas cuidado de fazer tudo quanto nele está escrito(...)” Prosperidade é fruto da nossa fidelidade ao Senhor. Seremos bem sucedidos quando andarmos conforme a Palavra, esforçando-nos para fazermos a vontade do Pai. Conforme afirma a Palavra: “Disse-lhe o senhor: Muito bem, servo bom e fiel, foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei...” (Mateus 25:21)

Fidelidade na administração do nosso tempo!

Vivemos dias onde o tempo torna-se cada vez mais escasso. Corremos de um lado para o outro, tendo a sensação de que estamos sempre atrasados. Cremos que a palavra de Paulo se encaixa perfeitamente nos dias atuais: “Remindo o tempo, porque os dias são maus...” (Efésios 5:16)

Precisamos administrar bem o nosso tempo, sendo fiéis ao Senhor em nossas prioridades. Não devemos nos esquecer das palavras do Senhor Jesus: “Mas buscai primeiro o reino de Deus! (Mateus 6:33) Ser fiel ao Senhor na administração do nosso tempo significa priorizarmos nosso momento de comunhão com ele, com a nossa família. Quais tem sido as nossas prioridades? Muitos discípulos nem colocam o Senhor em sua organização do tempo. Muito nem se organizam e vão fazendo as coisas sem nenhum planejamento. Nesses dias difíceis, precisamos nos organizar, estabelecendo prioridades; sendo fiéis ao Senhor na administração do nosso tempo.


Em Cristo,
Pr. José Carlos Alvarenga


domingo, 17 de julho de 2011

O modelo de Deus para a realização da sua obra!


 O apóstolo Paulo nos anima: "Sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor..." (I Coríntios 15:58). Mas como podemos ser abundantes na obra de Deus? Como produzir frutos nesta obra? A resposta é simples: seguindo o modelo que ele nos deixou! Muitos querem fazer a obra à sua maneira, do jeito que acha melhor. Entretanto, devemos fazer a obra seguindo o modelo do Pai. Que ele mesmo nos edifique, trazendo revelação sobre esta Palavra.

No amor de Cristo,
Pr. Alvarenga.

O modelo de Deus para a realização da sua obra!

Quando alguém tem em mente um determinado propósito, um alvo para alcançar, deve também planejar os passos que deve dar para alcançá-lo. Não pode agir de qualquer forma, usando qualquer estratégia, "atirando" em qualquer direção. Deve ter uma estratégia específica e buscar os meios coerentes para dar passos que o levarão a alcançar o alvo pretendido.

Assim também é Deus. Ele elaborou o propósito e também definiu os recursos, a estratégia, e quais são os passos que devem ser dados. Deus estabeleceu um modelo para a realização da sua obra. Para andarmos no propósito de Deus e trabalharmos na sua obra, precisamos entender qual é o modelo dele, como ele quer que a igreja funcione.

1. Deus capacita alguns discípulos com dons ministeriais!

E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores...(Efésios 4:11)

O apóstolo Paulo deixa muito claro que o Senhor reveste alguns homens com dons ministeriais, ou dons de liderança. Para que Deus faz isso? Para que estes homens realizem a obra? Muitos pensam que sim. A obra de Deus deve ser feita pelos pastores, evangelistas, etc. Mas quando lemos o texto bíblico que se segue ao verso apresentado, vemos algo diferente do que a tradição evangélica ensina. Deus capacita homens com dons de liderança para que estes capacitem a Igreja. Vejamos:

“Querendo o aperfeiçoamento dos santos(...)” (Efésios 4:12)

Isso é o que Deus quer: que todo discípulo seja aperfeiçoado. E este aperfeiçoamento é fruto do trabalho realizado pelos pastores; por aqueles que possuem os dons de liderança. É por isso que os pastores devem gastar seu tempo em oração e estudo da Palavra:

“Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra. (Atos 6:4)

Pastores devem estar preparados através da oração e do estudo da palavra para que capacitem os discípulos e ministrem sobre a vida deles para que sejam aperfeiçoados.

2. Todos devem fazer a obra!

Agora, para que os discípulos devem ser aperfeiçoados? A Palavra nos responde:

“...para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo ...”
(Efésios 4:12)

A edificação do corpo, ou seja, a obra de Deus deve ser realizada por todos os discípulos. Todos nós devemos fazer a obra de Deus. Ele não quer que ninguém fique parado. E o que é a obra de Deus? O que Deus deseja que façamos? DISCÍPULOS!!! Fazemos a obra de Deus quando fazemos discípulos. Muitos acham que fazer a obra é possuir muitos cargos na Igreja, participar de atividades, etc. Mas a Palavra nos deixa claro que fazemos a obra quando fazemos discípulos; e todos nós, toda a Igreja é convocada para esta obra.

Este é o modelo de Deus: Ele capacita pastores, mestres, evangelistas; para que estes capacitem a Igreja, afim de que todos trabalhem na obra do Senhor; ou seja, que todos façam discípulos.

domingo, 10 de julho de 2011

Visão Panorâmica da Obra de Deus IV



Estamos dando continuidade às ministrações sobre a Visão panorâmica da Obra de Deus. Hoje falaremos sobre mais uma ferramenta que o Senhor nos dá para a realização da sua obra: o Espírito santo. Que o Senhor nos edifique através desta palavra.


No amor de Cristo,
Pr. José Alvarenga.


“As ferramentas de Deus para a realização do seu eterno propósito”


Vimos nas semanas anteriores que para realizarmos qualquer tipo de obra precisamos de ferramentas adequadas. Não basta termos ferramentas, precisamos das ferramentas certas. Na realização da obra de Deus não é diferente. O Senhor nos oferece algumas ferramentas que são indispensáveis na realização do seu propósito. Entre estas ferramentas está o Evangelho do Reino, a Palavra de Deus e a oração; sobre os quais falamos nas semanas anteriores. Hoje vamos ver a última ferramenta que o Senhor nos oferece: o Espírito Santo!

Ao falar sobre a sua partida, o Senhor Jesus fez uma promessa aos discípulos: “...ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre.” (João 14:16). Ele falava sobre o Espírito Santo. Todos nós precisamos do Espírito Santo para realizarmos a obra de Deus. Veja o que a Palavra afirma:

“Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.”
(João 14:26)

“Mas, quando vier aquele, o Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir.” (João 16:13)

“Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação.” (I Timóteo 1:7)
  
Segundo o que lemos nos textos acima, o Espírito Santo nos auxilia:

- Nos ensinando;
- Nos fazendo lembrar as palavras de Jesus;
- Nos dirigindo para que andemos segundo a verdade de Deus;
- Nos dando ousadia, amor e moderação.

Além de tudo isso, o Espírito Santo também nos capacita com dons para realizarmos a obra de Deus:

“Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil...
Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer. (I Coríntios 12:7 e 11)

Estudaremos posteriormente sobre os dons espirituais. Agora queremos apenas enfatizar que os dons do Espírito nos ajudam e nos capacitam para realizarmos a obra de Deus, ou seja, para fazermos discípulos.

Percebemos que sem o Espírito Santo é impossível realizarmos a obra de Deus, fazendo discípulos. Por ser uma obra de caráter sobrenatural, não há em nós competência para realizá-la. Somos apenas instrumentos que, sob a ajuda do Espírito Santo, são usados para a edificação da Igreja. O mérito e a honra de qualquer realização nossa na obra do nosso eterno Pai pertencem a Deus, ao Espírito Santo e ao Senhor Jesus!  

sábado, 2 de julho de 2011

Visão Panorâmica da Obra de Deus!

Visão Panorâmica da Obra de Deus (3ª parte)
“As ferramentas de Deus para a realização do seu eterno propósito”

Qual é a obra que Deus espera que realizemos? Fazer discípulos!

No primeiro estudo sobre as ferramentas que Deus coloca à nossa disposição para trabalharmos na sua obra, aprendemos sobre o evangelho do reino. Somente o evangelho do Reino pode gerar discípulos. O evangelho do reino possui duas características principais: 1) Jesus é o Rei, o centro de tudo e 2) O idioma do reino é o louvor. Nossos lábios devem pronunciar palavras que glorifiquem a Deus. Murmuração, reclamações, fofocas não fazem parte da linguagem do reino de Deus.

Hoje veremos mais duas ferramentas para a realização da obra de Deus: A Palavra de Deus e a oração!

1. A Palavra de Deus! Deus nos deu a sua Palavra escrita para que pudéssemos usá-la na realização da sua obra. Por isso o apóstolo Paulo escreve a Timóteo, seu discípulo:

Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.” (II Timóteo 2:15)

 Podemos relacionar alguns termos da língua grega ao uso da palavra de Deus:

a. Kerigma: proclamação com o propósito de gerar fé! Nossa pregação deve estar baseada na Palavra de Deus. Quando pregamos a Palavra e testemunhamos com base nela, o Espírito Santo gera fé no coração de quem ouve:

“De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus.” (Romanos 10:17)

b. Didaque – ensino, instrução. Todo o ensino ministrado na Igreja deve estar baseado na Palavra. Devemos ser zelosos quanto a isso. Precisamos sempre conferir o que estamos recebendo, vendo se realmente está de acordo com a palavra:

“Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim.” (Atos 17:11)

2. A Oração! Quem ora depende de Deus; quem não ora, depende de si mesmo!

“ADMOESTO-TE, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões, e ações de graças, por todos os homens” (1Tm2.1)

“Saúda-vos Epafras, que é dos vossos, servo de Cristo, combatendo sempre por vós em orações, para que vos conserveis firmes, perfeitos e consumados em toda a vontade de Deus” (Col 4.12)

A oração é fundamental para realizarmos a obra Deus. Jamais poderemos fazê-la com nosso próprio esforço. Sem oração não se faz discípulos! 

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Visão Panorâmica da Obra de Deus!

Continuamos com a série de ministrações intituladas "Visão panorâmica da obra de Deus!". Lembramos que estas ministrações foram baseadas nos estudos apresentados por Daniel Souza no Encontro de localidades que aconteceu em Campo grande, MS.


No amor de Cristo,
Pr. José Alvarenga.




Visão Panorâmica da obra de Deus (2ª Parte)
As ferramentas de Deus para a realização do seu eterno propósito!

Na semana passada vimos os objetivos que envolvem o eterno propósito de Deus. O Senhor deseja que: 1)Todos se tornem discípulos de Jesus;  2) Que todo discípulo seja conforme a imagem de Jesus; 3) Que todo discípulo esteja comprometido com o corpo, que é a Igreja, e 4) Que todo discípulo faça discípulo.
Para Alcançarmos estes objetivos o Senhor coloca algumas ferramentas à nossa disposição. Estas ferramentas nos ajudarão a realizar a obra de Deus. A primeira destas ferramentas é o Evangelho do Reino!

Jesus pregou o Evangelho do Reino!

“Percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda a sorte de doenças e enfermidades entre o povo.” (Mt 4.23)
“E percorria Jesus todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino...” (Mt. 9.35)
Assim como Jesus pregou o evangelho do Reino, ele espera que nós façamos o mesmo:
“E será pregado esse evangelho do reino por todo o mundo...” (Mt. 24.14)
É interessante notarmos que não estamos falando apenas de “evangelho” mas “evangelho do reino”. Isso porque hoje, infelizmente, existem outros evangelhos, diferentes daquele que Jesus nos ensinou. Aliás, isso já acontecia no primeiro século. Veja o que diz o apóstolo Paulo:

“Admira-me que estejais passando tão depressa daquele que vos chamou na graça de Cristo para outro evangelho.” (Gál.1:6)
Vejamos algumas deturpações do evangelho de Cristo que encontramos hoje no meio da Igreja:

“Evangelho da prosperidade” – A ênfase está na prosperidade financeira. As pessoas vão para a Igreja pensando apenas no enriquecimento. Quem não prospera é porque não tem fé.

“Evangelho de Eventos” – A Igreja que adota este evangelho sobrevive de eventos. Tira-se os eventos e as festas e a Igreja desaba.

“Evangelho do ativismo” – Bem semelhante ao que acontece no mundo, a Igreja do ativismo é aquela que vive em função de suas atividades. Quanto mais reuniões e atividades melhor. “Crente fiel” é aquele que trabalha muito na “obra”, tem muitos cargos na Igreja. Não importa se a família está arrebentada, os filhos fora da Igreja, se ele tem tempo ou não para orar, se aceita ser tratado no seu caráter. O que importa é que ele é uma “benção”, e desenvolve muitas atividades na Igreja.

Creio ser estes os “evangelhos” que mais encontramos por aí. Nenhum deles forma discípulos! Veja bem, cremos em um Deus que nos faz prosperar, cremos que eventos e atividades fazem parte da vida da Igreja, mas não podemos fazer destas coisas o centro de tudo. A ênfase deve estar sempre em Jesus. Tudo é dele, por ele e para ele! O único evangelho capaz de formar discípulos é o Evangelho do Reino.Por quê? Estaremos vendo nesta parte final do estudo de hoje e no próximo estudo algumas características do Evangelho do Reino que o torna diferente dos outros “evangelhos”.

1˚) No evangelho do Reino Jesus é o Rei, o centro de todas as coisas! Nos outros evangelhos o homem é o centro. Tudo gira em torno das necessidades do homem, daquele que procura a Igreja. No evangelho do reino tudo gira em torno de Jesus. Ele é o rei, o centro de tudo. Trabalhamos na obra por causa dele, vamos às reuniões da Igreja por causa dele, em tudo procuramos fazer a vontade dele, desejando ser como ele foi. O discípulo que é formado pelo evangelho do reino não está na Igreja porque a programação é boa, os eventos são bons, o ambiente gostoso, etc. E também não se afasta da Igreja por causa do pastor, de um líder, de um irmão ou qualquer outra coisa. Ele está na Igreja por causa de Jesus e sabe que a vontade de Deus é que ele permaneça na Igreja. Por isso o evangelho do reino é o único evangelho que pode formar verdadeiros discípulos. 


sexta-feira, 17 de junho de 2011

VISÃO PANORÂMICA DA OBRA (1ª parte)
Já conhecemos o eterno propósito de Deus: Uma família, de muitos filhos, semelhantes a Jesus, vivendo para a glória de Deus Pai!  Mas, como podemos cumprir este propósito em nossa vida e na vida da Igreja? Para que vivamos o eterno propósito precisamos permitir que Deus realize sua obra em nós, cooperando com ele na realização desta obra na vida da Igreja. A realização da obra de Deus tem os seguintes objetivos:
1.  Que todo homem seja um discípulo de Jesus! (1Tm 2.3 e 4)

Não basta sermos membros de uma Igreja Evangélica, frequentarmos as reuniões, participar de todas as atividades. Tudo isso é importante é deve fazer parte da nossa devoção. Mas precisamos ir além! É necessário que sejamos discípulos verdadeiros. Discípulo é aquele que ouve os ensinos do mestre e os obedece. A obediëncia é principal marca do discípulo. Jesus afirmou: “Vós sereis meus amigos se fizerdes o que vos mando.” (João 15:14)

2.  Que todo discípulo seja conformado à imagem e semelhança de Jesus!    
(Rm 8.28-30)

O discípulo procura ser como seu mestre. Deus deseja que sejamos semelhantes a Jesus. Esta verdade é confirmada pelo apóstolo Pedro quando ele escreve: “Por que para isto sois chamados, pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigamos os seus passos.” (I Pe.2:21). Esta semelhança deve envovolver todos os aspectos da nossa existência em Cristo: VIDA/CARÁTER + UNÇÃO/CARISMA + SERVIÇO/OBRAS.

3.  Que todo discípulo seja comprometido no Corpo de Cristo! (Ef 4.16 e Col 2.19)

Estar comprometido com o corpo de Cristo envolve nossa participação na realização da sua obra. É sermos responsáveis com aquilo que nos é delegado, cumprindo fielmenre nossas responsabilidades com a Igreja.

4- Que todo discípulo de Jesus faça discípulo! (Mt 28.18-20).

Nosso compromisso envolve principalmente o fazer discípulos. Ninguém deve ficar parado, sendo simplesmente um expectador de reuniões. Precisamos ser e fazer discípulos! Participar no crescimento de outros irmãos, exercendo a “paternidade” espiritual.

Seguindo estes objetivos estaremos caminhando para a realização do eterno propósito de Deus. Ser igreja envovolve o ser e fazer discípulos. Não há outro caminho. Jesus fez assim. Ele é o nosso modelo. Façamos como ele!

No amor de Cristo,
Pr. José Alvarenga